segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vamos comentar esta imagem


Em breve visitaremos o museu onde se encontra o original desta pintura.
Por agora, vamos observar a imagem com atenção e registar o que descobrirmos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A visita de estudo dos anões - 1

Era uma uma vez uma escola de anões.
Um dia essa escola ia fazer uma visita de estudo ao corpo humano .
Chegaram a casa de um menino e os anões dividiram-se em quatro grupos. Um deles foi pela narina direita, outro foi pela narina esquerda, o outro foi pelo ouvido direito e o último grupo foi pelo ouvido esquerdo.
O João, um anão muito brincalhão, foi passear pelo corpo fora grupo. Foi parar ao estômago, mas depois não conseguia sair . o João demorou uma hora a trepar pelo estômago, mas o suco gástrico já tinha chegado ao estômago. O João não desistiu, trepou, trepou e finalmente conseguiu sair do estômago. Continuou o mesmo percursso e quando chegou ao sítio onde estava o grupo a visita já tinha acabado.
Quando saíram a camioneta já tinha desaparecido. Era uma camioneta de brincar.
Felizmente tinham uma camioneta de emergência.
E assim foi como aconteceu.

Duarte

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sophia de Mello Breyner Andersen

Faltam poucos dias para começarmos a ler este livro nas aulas.
Alguns de nós já o leram em casa.
Para as férias do Natal, o professor aconselha a leitura de «A MINHA PRIMEIRA SOPHIA», escrito por Fernando Pinto do Amaral.

Dezembro é o mês do Natal

Mariana
Pedro
Raquel
Tomás L.
Alexandra
M. Camila
Inês N.
Luísa
Mafalda

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SUGESTÕES PARA SÁBADOS

PIRATAS - 3

Os piratas
Era uma vez um pirata com uma perna de pau, chamado Pew, mais conhecido pelo “Pirata Sanguíneo”. Havia mesmo uma coisa que ele queria encontrar, era o tesouro.
Mas havia o grupo do Flint, o pirata mais perigoso do mundo inteiro, que não deixava o Pew encontrar o tesouro.
Certo dia, como o Pew é esperto, furou o barco do Flint e partiu rumo ao tesouro.
Mas o Flint, ainda mais esperto, foi a correr com uma seta e mandou à cabeça do Pew.
Não atingiu o barco nem o Pew. Atingiu um tubarão que andava no lago, mas não houve problema porque tinha mais 10 setas de reserva.
Continuou a correr até que conseguiu. Acertou na barriga de Pew, e Pew começou a deitar sangue como o tubarão. Porém Pew tinha ligaduras, pegou numa, pôs na barriga e continuou a viagem à procura do tesouro que Flint também procurava.
O tesouro era moedas de ouro, prata, bronze… Pew ia de barco e Flint pé. Flint e Pew iam os dois de espada para lutarem a ver que era mais forte.
- Tu vais perder ó fracote! – disse Pew.
– De certeza absoluta!
- Mas será que não te podes calar? – disse Flint muito nervoso.
- Não, não me posso calar!
Depois foram os dois à procura do tesouro, entretanto chegaram à ilha e o Flint ganhou.

André

domingo, 22 de novembro de 2009

PIRATAS - 2

A Ilha do Tesouro Misteriosa

Era uma vez um homem que queria descobrir uma ilha mas havia uns piratas que também queriam. O homem foi à biblioteca e encontrou um livro sobre piratas e mapas.
Então viu que havia uma ilha perto da Indonésia que tinha ouro, prata e jóias. O homem queria ir a essa ilha. Também viu que havia piratas que tinham espadas, arcos com flechas, cordas e lanças.
O homem preparou uma nau com alguns marinheiros de França. No dia em que partia, um pirata viu que iam a sair e foi buscar uma caravela para ir atrás deles.
Quando chegou ao dia 10 de Maio o Rafael, que era o homem, encontrou os piratas que o atacaram com flechas e lanças. Então ele contra-atacou com flechas.
Os piratas atrapalharam-se e foram ao fundo.
Quando chegaram à ilha pararam o barco e foram espreitar a selva.
Os índios deram comida a todos os marinheiros.
A seguir percorreram a ilha até chegarem à arca do tesouro e viram ouro, prata e jóias.
O Rafael gostou da viagem e vai voltar a fazê-la um dia.

Cristiano

terça-feira, 17 de novembro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 9

Um mistério na biblioteca
Um dia estavam uns livros numa biblioteca.
A biblioteca normalmente tinha as janelas abertas, a porta encostada e muitas prateleiras. Não costumavam ir lá muitas pessoas .
Um dia foi uma família e os livros ficaram todos preocupados porque estavam a pensar que iam ser levados.
O livro de aventuras disse:
- Eu quero ser levado, gosto de aventuras e de descobrir novos sítios.
O livro “Tenho muito medo” respondeu:
- Espero que ninguém me leve. Podem rasgar-me e muitas coisas piores.
O livro de Língua Portuguesa disse assim:
- Eu só quero ser levado para uma escola.
- Ser levado para uma escola.
Depois, quando a família se foi embora, eles notaram que a família não tinha levado nenhum.

Luísa

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 8

Onde está o Livro
Os livros estavam nas suas prateleiras e viram que faltava um dos livros.
- O livro das histórias? - perguntou o livro de Matemática.
- Não sei – disse o livro que se chama «Poemas no Ar».
Então os livros foram à procura do livro de histórias.
- Ó! É uma letra do livro de histórias! – disse o livro de romances.
Também encontraram outra letra e um desenho!
De repente, ouviram um barulho muito pequenino.
- Que barulho foi este? – perguntou o livro que se chama «Natureza» e dá para ver coisas sobre a natureza.
- Que será ? - disse o dicionário.
Entraram e disseram.
- Ó! É uma menina que veio da escola para vir ler o livro de histórias. Mas onde é que o meteu?
- Vamos falar com ela.
- Olá, olá. Estás a ouvir?
- Que foi isto? – disse a menina.
Olhou para o chão e disse:
- Uau, livros que falam e que andam. Que giro!
-Onde é que tu meteste o livro de histórias? - perguntaram.
- Ó, esqueci-me e não sei onde ele está.
- Então vem connosco procurá-lo.
De repente viram pegadas mas eram dum gato.
- Nunca mais vamos encontrá-lo – disseram eles.
Quando foram para casa viram que o livro de histórias estava lá!
- Mas onde é que tu estavas? – perguntaram todos.
- Estava na escola da menina!
- Ó, que totós que fomos! É claro que estavas lá!
- Mas afinal acabamos o Mistério.
- Viva, já estamos juntos.
Sofia G.

PIRATAS - 1

O pirata e o barco teimoso
Era uma vez um pirata chamado Zé que tinha um barco teimoso e não queria sair do sítio porque era muito teimoso.
Certo dia, apareceu um tubarão que queria ir em direcção ao barco e o tubarão disse com muita fome:
-Miam miam!
Passaram cinco meses e o barco ainda estava lá e o tubarão também e o pirata disse:
-Eu gostava que o barco saísse dali e arrancasse, mas como vou eu fazer?
E disse o pirata, a falar para si:
-Ah, já sei. Quando aquele tubarão for comer o barco, eu digo assim ao meu amigo barco, que se chama Hiuri:
-Hiuri, cuidado com o tubarão!
Passados doze meses, o Hiuri ainda não tinha saído de lá e ainda ficou mais um ano lá no sítio e o pirata Zé disse:
- Não acredito. Ainda está lá. Fogo!!!!!!!!!
Mas o tubarão foi atacar e disse o pirata:
- Hiuri, cuidado com o tubarão!
E o Hiuri tirou a âncora e desatou a andar pelo mar e o pirata disse:
- Consegui tirar-te daí finalmente!
E disse o barco:
- Ganhaste, Zé, mas para a próxima não ganhas!
Quando chegaram a terra, o filho do pirata Zé gostou muito de ver o barco.
José Miguel

PIRATAS


Brevemente publicaremos aqui textos dos 25 autores inspirados nesta imagem e na leitura do livro «A Ilha do Tesouro».

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 7

Era uma vez um livro, chamado «Diciopédia animal», que falava de animais. Tinha assuntos interessantes, tipo: Quanto pesa o elefante? Quanto mede a girafa? O que comem os animais? Se esse animal é perigoso ou não é? Como ele é por dentro?
Há um livro que se chama «Grandes invenções» que fala de como se funcionam as coisas.
Há outro livro que se chama «Gil Eanes» e lá diz que é um barco, que é um hospital e lá no livro diz o que tem dentro do barco, como barbeiro e outras coisas.
Há outro livro que é o «Quadrado Mágico 3», que é um livro de Matemática e é um livro para o terceiro ano, sobre os números.
Há outro livro que se chama «O homem que não queria sonhar e outras histórias». Há uma história no livro que é «O segredo mal guardado».
Trata de um menino e uma menina e ele tinha dito à menina que nunca tinha guardado nenhum segredo e depois a menina disse-lhe um. Passado um dia o menino esqueceu-se do segredo e depois disse o segredo a uma menina. A menina que lhe tinha dito o segredo ouviu-o a dizer à outra menina ficou zangada.

Dário

domingo, 8 de novembro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 6

Os livros da biblioteca

Um dia estavam na biblioteca muitos livros que eram o Dicionário, o livro de infância, o livro de poemas, o livro de adivinhas, o livro de histórias e muitos mais.
Noutro dia os livros ganharam vida e eles brincavam juntos, liam histórias, faziam os trabalhos e quando algum não se lembrava da letra eles iam ver ao amigo Dicionário o amigo Dicionário era muito inteligente.
Certo dia chegaram muitos meninos para fazerem um trabalho.
Nessa altura, os livros pararam porque eles não queriam contar o seu segredo para ninguém saber. O segredo era eles terem vida.
Os meninos pequenos iam ao livro de infância, os grandes iam aos livros para maiores de 7 anos, os adolescentes pagaram nos livros para adolescentes. Os meninos iam fazer um trabalho de ver os livros e depois diziam à professora o que viram.
Depois os meninos foram embora e os livros ganharam vida.
E depois brincaram outra vez todos juntos.

José Miguel

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Uma visita de estudo

Numa pequena floresta havia um velho e simples carvalho. Nesse carvalho, havia um buraquinho que era a entrada de uma escola. Mas a escola era só para anõezinhos exactamente do tamanho de um olho.
Hoje era um dia em que iam visitar o grande gigante. Mas é claro que era um simples rapaz de 11 anos. Eles eram tão pequeninos que um simples rapaz era para eles um gigante.
O professor era um abelhão resmungão, que se os anõezinhos não se comportavam como deve ser levavam logo uma picada.
Neste momento o professor estava a mostrar o esquema como passar pelo corpo!
- Mas, ó professor, vamos mesmo ao esófago?
- Disseste mesmo a tempo. Chegaram folhas e teias de aranha que, com a ajudado vento, levaram-vos até ao gigante. Olha podes ser o primeiro a subir a folha. Olha como ela voa. Vá lá, subam. Eu vou naquela carroça!
Quando chegaram rebolaram até à faringe, logo de seguida passaram pela laringe e pela traqueia.
- Não é agradável estar nos pulmões?
- Vamos ao esófago!
- Ui! Que belo escorregão!
- Agora, o resto da tarde, vamos saltar um trampolim chamado coração.
- Meus alunos, vamos a uma coisa nojenta: o estômago!
- Coca-Cola! Depois ficaram ali no meio de Coca-Cola, batatas fritas e pedaços de carne.
- Professor?
- Sim!
- Já atravessámos o intestino grosso. E agora?
- Agora vamos lanchar enquanto não chega a água para sermos despejados na retrete.
De repente veio a água e lá se foram eles pela retrete abaixo.
- Rápido antes que descarreguem o autoclismo!
Mas, ó professor, afinal para que fizemos esta visita?
- Para aprendemos os órgãos! É claro!
Raquel

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

TRÊS HISTÓRIAS DE ILSE LOSA

Hoje acabámos de ouvir o professor a ler estes três contos de Ilse Losa, num livro editado em 1966.
Os desenhos que ilustram o livro são de Alexandra Losa.

Um artista chamado Duque

Faísca conta a sua história

Mosquito e o sr. Pechincha
Agora vamos registar o que sentimos ao ouvir cada uma destas histórias.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um dia no lago

Era uma vez um dia de muito calor. Havia um menino chamado Fernando que, com o calor que estava, quando chegou ao lago, desatou a correr e até atirou camisola para o ar e atirou-se para o lago.
Quando caiu, ouviu-se um bater em alguma coisa.
Os pais do Fernando foram a correr e disseram:
- Filho, estás bem? Filho, estás bem?
O Fernando tirou a cabeça da água do lago e disse:
- Estou bem, estou bem, só estou com dores de cabeça, mas a água está gelada!
E ele disse rapidamente :
- Mas eu já estou bem, vamos, andem!
E ele estiveram a chapinhar-se, e disseram:
- Toma! – disse a mãe.
-Toma lá! – disse o pai.
-Tomem, seus totós! - disse o Fernando.

Tomás M. L.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

FÉRIAS GRANDES

Os meninos foram à praia.
O menino, logo quando chegou à praia, tirou a camisola e foi a correr directo à água.

Estavam muito felizes.
A menina também vai à água dar muitos mergulhos. Divertem-se muito a fazer muitas actividades, fazer buracos na areia, jogar futebol, chapinar na água e ler.
Há muita coisa para fazer na praia.


Miguel

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os anões foram ao Corpo Humano

Era uma vez 10 anões que foram numa viagem ao intestino delgado.
No intestino delgado viram que o quimo se transforma em quilo, as coisas nutritivas vão para o sangue através dumas paredes do intestino delgado e as coisas não nutritivas vão para o intestino grosso e saem pelo ânus.
Houve alguns anões que nem quiseram ir porque tinham medo de sair pelo ânus.
Os anões que não foram chamavam-se Mosquito, Pequenote, Mauzão e Mosca. Eles também eram pequeninos, tinham razão para não ir.
A viagem foi muito fixe!

André

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O sapo fica doente

Era uma vez um sapo que era muito brincalhão e adorava comer chocolates.
Um dia ele disse:
- Mãe, o meu amigo convidou-me.
E a mãe disse:
- Podes ir.
- Está bem. Então adeus.
- Adeus.
Mas ele mentiu à mãe e não foi a casa do amigo. Ele foi comprar chocolates.
E lá foi ele.
Entrou na loja maior do mundo e disse:
- Uhau! Isto é grande! O chocolate maior do mundo! Eu vou comprá-lo. Quanto é que custa?
O senhor disse que custava mil euros e o sapo disse:
-Ah, está maluco! Está bem, eu compro.
E lá foi embora para a rua.
Sentado num banco, comeu, comeu e comeu e ficou com umas enormes dores na barriga e quase que rebentava. Foi para casa e a mãe disse:
- Vai para o quarto, estás de castigo, mas eu digo-te que estou muito furiosa contigo.
E ele lá foi. Depois chamou a mãe.
A mãe perguntou:
- O que é?
- Quero-te pedir desculpa - disse o filho.
- Está bem, mas para a próxima não me mintas.
- Está bem, mãe, prometo portar-me bem.

Tomás F.

A raposa e as uvas

Outra maneira de contar a história.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Os livros

Era uma vez uma menina, chamada Mariana, que estava triste porque queria um livro, mas a sua mãe não tinha dinheiro.
Era o seu dia de aniversário. A mãe não gostava de ver a filha triste e lembrou-se de que era o seu aniversário.
E como já tinha dinheiro, a mãe já podia comprar um livro para a filha.
A Mariana ficou muito contente e passou a ler cada semana um capítulo.
E a mãe passou a não se preocupar com a sua filha e ficou muito contente por a filha estar também.
No dia seguinte, foram as duas à biblioteca pedir mais livros para ler e assim as duas ficaram contentes.
Depois veio o pai e tinha uma surpresa para a sua filha. Era um livro. Mas aquele livro não era igual aos outros. Era diferente porque aquele livro falava e o pai perguntou:
- Não é giro?
E a menina disse:
- É, mas eu queria um normal.
O pai disse:
- Mas não queres um livro que fala?
A menina respondeu:
- Eu tenho alguém que fala.
O pai não sabia e perguntou à filha quem era.
A menina respondeu:
- Vocês.
O pai disse:
- Essa teve piada.
Depois foram para a escola e todos disseram que já tinham um livro.
E o professor disse:
- Eu também tenho um livro.

Mafalda

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Continuamos com «O limpa-palavras»


Não apetece decorar este pequeno poema?

Os anões são tão pequeninos
Que não fazem anos.
Fazem aninhos.
Os gigantes são tão grandalhões
Que não fazem anos.
Fazem anões.

Álvaro Magalhães

Uma menina que não queria ir ao dentista

Era uma vez uma menina que não queria ir ao dentista e essa menina chamava-se Alexandra. Era muito teimosa.
Um dia a mãe diz à filha assim:
- Levanta-te imediatamente, Alexandra!
E ela não se levantava.
- Vamos ao dentista. Levanta-te da cama, rápido.
E ela não se levantou.
A mãe foi à cozinha, encheu um copo de água e atirou-lhe e ela levantou-se logo. Vestiu-se e foram ao dentista.
Chegaram e ela parou e a mãe não a viu e entrou no consultório do dentista.
- Filha, porta-te bem.
Olhou para o lado, ela não estava lá e foi outra vez para a entrada. A filha estava a chorar e a mãe disse:
-Filha, imediatamente à minha beira!
E ela disse:
- Eu tenho medo, mãe. Não quero ir.
E a mãe disse calmamente:
- Não tenhas medo. Eu estou à tua beira, linda. Eu gosto muito de ti, mas tu enervas-me. Não chores. Está bem?
- Está bem.
E lá foram para a entrada, esperaram e perguntaram-lhe o nome.
Ela foi, fizeram o que tinham a fazer e ela começou a chorar mas a mãe deu-lhe uma prenda.

Inês Costa

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Duas ilustrações para histórias fantásticas na biblioteca

Cristiano Raquel


A Biblioteca

Era uma vez um jardim muito giro onde havia uma biblioteca.
A biblioteca era assim:
Primeiro tinha uma porta aberta, depois havia duas paredes e não se via os livros.
Batia-se palmas e abriam-se as paredes. Depois os livros apareciam à volta da biblioteca, que tinha prateleiras com dez barras compridas, todas elas cheias de livros de todas as colecções do mundo. Tinha livros de todos os países e estavam divididos em partes diferentes.
Tinha uma porta que ia ter a um laboratório, outra para o ginásio e ainda outra para a colecção de flores de todas as espécies diferentes, algumas até vieram da Alemanha.
A biblioteca era muito grande e ainda tinha um campo de basquete e de futebol e um recreio de vinte metros. Tudo isto na biblioteca.
E essa biblioteca ainda tinha muitas máquinas fotográficas muito boas. Quem as comprou nunca se queixara.
Era muito, muito, muito grande a biblioteca.

Pedro

sábado, 17 de outubro de 2009

As brincadeiras

O menino atirou a camisola ao ar e calhou em cima da menina. A menina ficou furiosa e foi a correr atrás dele. O menino chegou mais depressa à água e começou a atirar água à menina. Ela foi dizer ao pai, que parecia estar a fazer flexões. A menina disse ao menino!
- O meu pai está a fazer flexões!
-Está?
-Sim, olha!
-Pois está!
-Olha, a minha mãe está a beber um sumo!
-Como é que te chamas?
-Eu?
-Sim, tu.
-João.
-E tu?
-Eu, Maria!
-Olha, agora tenho de me ir embora!
-Está bem!
-Chau!
-Chau!
A Maria foi-se embora e o João aproveitou para procurar outro amigo novo e encontrou. Chamava-se Quim. Era muito bom em Matemática, mas isso não interessa. O que interessa é estarem entretidos a brincar.

Alexandra

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA

Por hoje, ficam publicadas só cinco das nossas muitas HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA:
Os autores dos textos publicados são:
Inês Caldevilla, Alexandre, Jorge Micael, André e Francisco.
Proponho que registem comentários comparando estes cinco textos.
Atenção:
1.º Não devem dizer apenas se gostam mais de um ou de outro.
2.º Devem dizer sempre porquê, salientando as ideias criativas.
3.º Devem redigir os comentários com cuidado e sem erros.
Bom fim de semana
O professor

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 5

A BIBLIOTECA DO AMOR

Na biblioteca do amor já houve cerca de mil casamentos e todos os casamentos demoram três horas.
Um dia o ladrão António roubou um livro e esse livro era um livro bébe chamado Mafalda.
O ladrão António é o ladrão mais perigoso da cidade do Porto.
Um dia a Mafalda fez uma longa viagem até uma biblioteca, mas ela viu logo que não era a sua biblioteca.
Lá, na outra biblioteca, fez noventa amigos num ano.
No dia um de Janeiro, a Mafalda fez outra viagem até ao parque da cidade e no parque da cidade foi almoçar à sombra de uma árvore.
A Mafalda ficou a acampar durante um ano e agora ela já é uma criança.
Na biblioteca eles estão todos preocupados.
A Mafalda continuou a viagem e chegou à biblioteca e os pais deram o segundo nome à Mafalda e esse nome era «A turma dos vinte e cinco autores».

Francisco

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 4

A BIBLIOTECA

Era uma vez uma biblioteca situada num jardim.
A biblioteca era enorme por dentro e por fora.
Por fora era vermelha e azul e tinha uns vidrinhos circulares no tecto.
Por dentro, o chão era feito de madeira, as cadeiras também e as estantes eram feitas de pedra.
Os livros estavam todos organizados por ordem alfabética. Na primeira prateleira, de A a G; na que vem a seguir, do G ao N e na última prateleira, do N ao Z. Havia livros de várias cores, azuis-claros, amarelos, verdes…
Por fora, havia guardas para não deixar entrar ladrões.
E por fora também tinha muitas árvores à volta, todas verdinhas com muitas folhas verdinhas.
Era muito bonita por dentro e por fora.
Grande biblioteca!

André

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 3

AS COISAS IMPOSSÍVEIS

Era uma vez uma biblioteca que tinha mais de um bilião de livros que desejavam todos as mesmas coisas. A primeira era conhecer o mundo real. A segunda coisa era conhecer o mundo das fantasias.
À meia-noite, o livro de Aventuras disse aos outros livros:
- Está tudo pronto para irmos para o mundo das fantasias.
Eles iam para o mundo das fantasias porque já realizaram um desejo e iam realizar o outro.
E perguntou o livro de Guerra aos outros:
- Estão prontos?
Os outros responderam que sim.
Então saltaram da prateleira de cima, desceram as escadas e chegaram ao portão. Mas o portão tinha dois guardas.
O livro de Estratégia disse:
- Vamos ao plano A.
O livro de Adormecer leu um verso e os dois guardas adormeceram.
O livro de Milagres disse:
- Esta foi um milagre!
Continuaram a sua viagem, pelo bosque.
Todos os livros ficaram cheios de medo, menos o de Aventuras.
O livro de Aventuras disse a todos os livros para não terem medo, mas o livro dos Medricas fugiu.
A fugir, bateu numa porta mágica e chamou os outros.
Abriram a porta e conseguiram o impossível.
Jorge Micael

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 2

OS LIVROS QUERIAM IR DE FÉRIAS

Os livros falavam sobre as férias, mas não podiam ir de férias. Tinham de estar na biblioteca para todos aprenderem as coisas e os levarem.
Um dos livros era sobre dinossauros e um rapaz queria levá-lo, mas quando viu o livro a falar fugiu e a mãe dele disse-lhe:
- Os livros não falam.
A mãe foi ao pé do livro e ele disse:
- Buuuuu.
E a mãe também fugiu.
- Vês? Eu disse-te, não te disse?
Depois os livros vieram para dentro das mochilas e foram mais, mais, mais e mais, até que as mochilas rebentaram na biblioteca.
As pessoas que estavam a ler fugiram e finalmente os livros tiveram férias.
Mas tinham um problema: Como iriam para a praia?
Chamaram um táxi e outro livro perguntou:
- Não querem ir a pé?
- Então não vamos.
- Mas temos de ir.
Depois o livro assustou o outro livro e o outro respondeu:
- Vamos de táxi até à biblioteca. É onde nós estamos melhor.

Alexandre

3.ª aula com «O limpa-palavras»

Do poema «O guarda-redes míope», o Miguel ilustrou estas passagens:
Encostado ao poste
direito, mãos cruzadas
sobre o peito.
Voltei a fechar os olhos.
Sou o guardião, mas de
um segredo maior.
Vim de um planeta
distante e tenho o
estranho condão de, aqui
em baixo, onde me vedes
não ser mais do que um
pacato guarde-redes.
(...)
Disfarçado de rapaz
míope e infeliz
que ninguém quer ver por perto,
não sou aquilo que pareço.
Aguardo ordens do espaço sideral
e a qualquer momento posso ser
chamado a cumprir
a missão que desconheço.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A diversão na praia

A diversão na praia
O Miguel e a Anita acabaram de chegar à praia.
O Miguel despe a camisola e atira a camisola pelos ares:
- Anda lá, Anita, não sejas preguiçosa, vai buscar a minha camisola!
- Miguel já te disse que não sou tua empregada.
- És, és, ainda ontem foste buscar o meu champô ao quarto - disse o Miguel.
- Mas isso foi ontem - respondeu a Anita.
- Acho que é melhor pararmos de discutir. Tu vais buscá-la e eu fico a ver – disse o Miguel.
- Isso era o que tu querias – disse a Anita às gargalhadas.
- Pois era, era exactamente o que eu queria.
- Agora é que vamos mesmo parar de discutir e sou eu que vou apanhá-la - disse a Anita.
- Agora tenho de ir para casa – disse o Miguel.
- Adeus, Anita.
- Adeus, Miguel.

Luísa

sábado, 10 de outubro de 2009

Continuamos com «O limpa-palavras»

A proposta é prepararem uma leitura expressiva deste poema, em grupos de três.
Lembram-se?


Ninguém se lembra
que a porta de casa tem duas caras:
a de dentro e a de fora.
Se uma ri,
a outra chora.

A de dentro está aconchegada,
sente o calor da lareira e das pessoas,
sabe o que há para o jantar,
cheira e vê as coisas boas.

A de fora dorme à chuva,
gela de frio e de tristeza.
Recebe os golpes do vento
E o chichi dos cães vadios,
As pancadas do carteiro,
Que bate sempre três vezes,
E a perícia dos ladrões,
Que não batem nenhuma.

A cara de dentro
ouve o choro dos bebés,
o silêncio dos mortos,
o sono dos gatos.


A cara de fora
ouve as conversas dos vizinhos,
que lhe entram por uma fechadura
e lhe saem por outra,
e a lengalenga dos bêbados
que voltam para casa de madrugada
com um fardo de amargura
e os bolsos cheios de nada.

A cara de dentro conhece as pessoas por dentro,
a de fora só as conhece de passagem
e mesmo assim abre-se para as deixar passar.
Como forma de agradecimento
batem-lhe a qualquer momento.
Por isso é que ela às vezes se zanga
e fecha as pessoas fora de casa.

Agora um segredo: ficam a saber
que as duas caras da porta não são muito dadas,
o que não admira: não se podem ver.
Estão sempre de costas voltadas.

As duas são a porta da casa
mas a de fora vive na rua
e a de dentro é quem lá mora.
Ninguém se lembra que a porta
tem duas caras.
Se a de dentro ri,
chora a de fora.

Álvaro Magalhães

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 1

OS LIVROS
Um dia os livros desataram a falar, a perguntar os nomes uns aos outros. Cada um deles dizia o seu nome, até que um não tinha nome e todos ficaram espantados.
Todos pensaram num nome e eles disseram muitos nomes.
O livro sem nome disse que os nomes não tinham que ver com ele.
Então os livros resolveram lê-lo, mas ele tinha muitas páginas.
O livro sem nome disse que não o podiam ler e eles disseram que assim ele continuava sem nome.
- Então podem ler-me.
Demoraram dias e dias sem parar de o ler.
Até que acabaram e disseram que já podiam dar-lhe o nome.
Então chamaram-lhe «SEM NOME».

Inês Caldevilla

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Escolha do cabeçalho

Chegou o momento da escolha e continuo a gostar muito dos cinco desenhos.
Todos ficariam bem, mas é a hora de decidir.
Foi muito bom termos recebido 37 participações.
Tal como combinámos, não vou olhar ao número de "votos", mas sim aos argumentos com que justificaram as opiniões.
Os apoiantes do A foram os mais convincentes.
O professor

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O limpa-palavras

Esta semana, começámos a saborear este livro.
Vamos recordar o primeiro poema?
Clica na imagem da capa e espera um bocadinho pela surpresa.

Estou ansioso por ler o que escreverás depois.

O professor

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pintura colectiva do 1.º ano

Em nome do «25autores», agradeço todos os comentários que temos recebido.
Peço aos pais e mães que estimulem as crianças para que escrevam mais.
O professor

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Escolha do cabeçalho

Até às 12 horas do dia 2 de Outubro, podem registar aqui opiniões para me ajudarem a escolher o cabeçalho deste «25autores».
Não se trata duma votação, pelo que agradeço que as opiniões sejam fundamentadas.
Tentem convencer-me a escolher a vossa preferida, entre estas cinco belas representações da turma.
De qualquer forma, os cinco trabalhos ficam, desde já, divulgados. E bem o merecem!
O professor
Hipótese A

Hipótese B


Hipótese C
Hipótese D

Hipótese E

OS MENINOS BRINCALHÕES

Era uma vez uma menina e um menino que estavam a brincar às caçadinhas e também aos saltos. Ao lado tinham pessoas debaixo do guarda-sol, uma deitada e a outra sentada a ler e também a olhar para o mar.
Depois, a menina e o menino lembraram-se de ir ao mar e então lá foram, numa rapidez ao banho.
No banho encontraram amigos e um dos amigos tinha lá uma bola e o outro amigo tinha raquetes. Depois de eles terem visto os brinquedos que os amigos tinham, decidiram jogar primeiro raquetes e quem ganhasse era quem jogava contra ele.
Depois, quando foram para a água, jogaram à bola dentro de água e, por fim, foram para cima para secarem a tempo. Depois de secarem brincaram mais um bocadito, beberam água e foram embora.
Diogo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Uma investigação do 2.º ano

Brincadeiras de outros tempos – 2.º D

Para sabermos como se brincava antigamente, fizemos muitas entrevistas aos nossos avós.
Perguntámos onde viviam quando tinham a nossa idade e quais eram as suas brincadeiras.
Dos meninos e meninas da nossa sala:
20 entrevistaram a avó materna
8 entrevistaram a avó paterna
8 entrevistaram o avô materno
8 entrevistaram o avô paterno
QUANTAS ENTREVISTAS FIZEMOS?
20 + 8 + 8 + 8 = _____
Fizemos______ entrevistas.
Das pessoas a quem fizemos as perguntas:
22 andaram em escolas do Porto
5 andaram em escolas de outras cidades
17 andaram em escolas de localidades mais pequenas
QUAIS ERAM AS BRINCADEIRAS PREFERIDAS DOS NOSSOS AVÓS?


Jogar a macaca e saltar à corda eram as brincadeiras preferidas de 23 avós.
Estas duas brincadeiras ficaram empatadas em primeiro lugar.Logo a seguir vinham as escondidinhas (com 20 preferências), o jogo da bola (preferido por 12 avôs) e as caçadinhas (preferidas por 8).

Mas reunimos uma colecção enorme de jogos e brincadeiras de que os avós também gostavam:
O pião, contar histórias, as estátuas, o pincha, andar de bicicleta, corridas, o lencinho, carretas de madeira. as caricas, o eixo pé, Linda Falua, rodinhas, o arco, Bom Barqueiro, as pedrinhas, a malha, a patela, a bogalhinha, o botão, as corridas de sacos, a cabra-cega...

Conhecem todas estas brincadeiras?
Parece que precisamos de tempo para aprendermos a brincar com os avós.
E temos muito para aprender.

Algumas pinturas que fizemos no 1.º ano



Alguns desenhos que fizemos no 1.º ano