sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os anões foram ao Corpo Humano

Era uma vez 10 anões que foram numa viagem ao intestino delgado.
No intestino delgado viram que o quimo se transforma em quilo, as coisas nutritivas vão para o sangue através dumas paredes do intestino delgado e as coisas não nutritivas vão para o intestino grosso e saem pelo ânus.
Houve alguns anões que nem quiseram ir porque tinham medo de sair pelo ânus.
Os anões que não foram chamavam-se Mosquito, Pequenote, Mauzão e Mosca. Eles também eram pequeninos, tinham razão para não ir.
A viagem foi muito fixe!

André

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O sapo fica doente

Era uma vez um sapo que era muito brincalhão e adorava comer chocolates.
Um dia ele disse:
- Mãe, o meu amigo convidou-me.
E a mãe disse:
- Podes ir.
- Está bem. Então adeus.
- Adeus.
Mas ele mentiu à mãe e não foi a casa do amigo. Ele foi comprar chocolates.
E lá foi ele.
Entrou na loja maior do mundo e disse:
- Uhau! Isto é grande! O chocolate maior do mundo! Eu vou comprá-lo. Quanto é que custa?
O senhor disse que custava mil euros e o sapo disse:
-Ah, está maluco! Está bem, eu compro.
E lá foi embora para a rua.
Sentado num banco, comeu, comeu e comeu e ficou com umas enormes dores na barriga e quase que rebentava. Foi para casa e a mãe disse:
- Vai para o quarto, estás de castigo, mas eu digo-te que estou muito furiosa contigo.
E ele lá foi. Depois chamou a mãe.
A mãe perguntou:
- O que é?
- Quero-te pedir desculpa - disse o filho.
- Está bem, mas para a próxima não me mintas.
- Está bem, mãe, prometo portar-me bem.

Tomás F.

A raposa e as uvas

Outra maneira de contar a história.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Os livros

Era uma vez uma menina, chamada Mariana, que estava triste porque queria um livro, mas a sua mãe não tinha dinheiro.
Era o seu dia de aniversário. A mãe não gostava de ver a filha triste e lembrou-se de que era o seu aniversário.
E como já tinha dinheiro, a mãe já podia comprar um livro para a filha.
A Mariana ficou muito contente e passou a ler cada semana um capítulo.
E a mãe passou a não se preocupar com a sua filha e ficou muito contente por a filha estar também.
No dia seguinte, foram as duas à biblioteca pedir mais livros para ler e assim as duas ficaram contentes.
Depois veio o pai e tinha uma surpresa para a sua filha. Era um livro. Mas aquele livro não era igual aos outros. Era diferente porque aquele livro falava e o pai perguntou:
- Não é giro?
E a menina disse:
- É, mas eu queria um normal.
O pai disse:
- Mas não queres um livro que fala?
A menina respondeu:
- Eu tenho alguém que fala.
O pai não sabia e perguntou à filha quem era.
A menina respondeu:
- Vocês.
O pai disse:
- Essa teve piada.
Depois foram para a escola e todos disseram que já tinham um livro.
E o professor disse:
- Eu também tenho um livro.

Mafalda

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Continuamos com «O limpa-palavras»


Não apetece decorar este pequeno poema?

Os anões são tão pequeninos
Que não fazem anos.
Fazem aninhos.
Os gigantes são tão grandalhões
Que não fazem anos.
Fazem anões.

Álvaro Magalhães

Uma menina que não queria ir ao dentista

Era uma vez uma menina que não queria ir ao dentista e essa menina chamava-se Alexandra. Era muito teimosa.
Um dia a mãe diz à filha assim:
- Levanta-te imediatamente, Alexandra!
E ela não se levantava.
- Vamos ao dentista. Levanta-te da cama, rápido.
E ela não se levantou.
A mãe foi à cozinha, encheu um copo de água e atirou-lhe e ela levantou-se logo. Vestiu-se e foram ao dentista.
Chegaram e ela parou e a mãe não a viu e entrou no consultório do dentista.
- Filha, porta-te bem.
Olhou para o lado, ela não estava lá e foi outra vez para a entrada. A filha estava a chorar e a mãe disse:
-Filha, imediatamente à minha beira!
E ela disse:
- Eu tenho medo, mãe. Não quero ir.
E a mãe disse calmamente:
- Não tenhas medo. Eu estou à tua beira, linda. Eu gosto muito de ti, mas tu enervas-me. Não chores. Está bem?
- Está bem.
E lá foram para a entrada, esperaram e perguntaram-lhe o nome.
Ela foi, fizeram o que tinham a fazer e ela começou a chorar mas a mãe deu-lhe uma prenda.

Inês Costa

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Duas ilustrações para histórias fantásticas na biblioteca

Cristiano Raquel


A Biblioteca

Era uma vez um jardim muito giro onde havia uma biblioteca.
A biblioteca era assim:
Primeiro tinha uma porta aberta, depois havia duas paredes e não se via os livros.
Batia-se palmas e abriam-se as paredes. Depois os livros apareciam à volta da biblioteca, que tinha prateleiras com dez barras compridas, todas elas cheias de livros de todas as colecções do mundo. Tinha livros de todos os países e estavam divididos em partes diferentes.
Tinha uma porta que ia ter a um laboratório, outra para o ginásio e ainda outra para a colecção de flores de todas as espécies diferentes, algumas até vieram da Alemanha.
A biblioteca era muito grande e ainda tinha um campo de basquete e de futebol e um recreio de vinte metros. Tudo isto na biblioteca.
E essa biblioteca ainda tinha muitas máquinas fotográficas muito boas. Quem as comprou nunca se queixara.
Era muito, muito, muito grande a biblioteca.

Pedro

sábado, 17 de outubro de 2009

As brincadeiras

O menino atirou a camisola ao ar e calhou em cima da menina. A menina ficou furiosa e foi a correr atrás dele. O menino chegou mais depressa à água e começou a atirar água à menina. Ela foi dizer ao pai, que parecia estar a fazer flexões. A menina disse ao menino!
- O meu pai está a fazer flexões!
-Está?
-Sim, olha!
-Pois está!
-Olha, a minha mãe está a beber um sumo!
-Como é que te chamas?
-Eu?
-Sim, tu.
-João.
-E tu?
-Eu, Maria!
-Olha, agora tenho de me ir embora!
-Está bem!
-Chau!
-Chau!
A Maria foi-se embora e o João aproveitou para procurar outro amigo novo e encontrou. Chamava-se Quim. Era muito bom em Matemática, mas isso não interessa. O que interessa é estarem entretidos a brincar.

Alexandra

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA

Por hoje, ficam publicadas só cinco das nossas muitas HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA:
Os autores dos textos publicados são:
Inês Caldevilla, Alexandre, Jorge Micael, André e Francisco.
Proponho que registem comentários comparando estes cinco textos.
Atenção:
1.º Não devem dizer apenas se gostam mais de um ou de outro.
2.º Devem dizer sempre porquê, salientando as ideias criativas.
3.º Devem redigir os comentários com cuidado e sem erros.
Bom fim de semana
O professor

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 5

A BIBLIOTECA DO AMOR

Na biblioteca do amor já houve cerca de mil casamentos e todos os casamentos demoram três horas.
Um dia o ladrão António roubou um livro e esse livro era um livro bébe chamado Mafalda.
O ladrão António é o ladrão mais perigoso da cidade do Porto.
Um dia a Mafalda fez uma longa viagem até uma biblioteca, mas ela viu logo que não era a sua biblioteca.
Lá, na outra biblioteca, fez noventa amigos num ano.
No dia um de Janeiro, a Mafalda fez outra viagem até ao parque da cidade e no parque da cidade foi almoçar à sombra de uma árvore.
A Mafalda ficou a acampar durante um ano e agora ela já é uma criança.
Na biblioteca eles estão todos preocupados.
A Mafalda continuou a viagem e chegou à biblioteca e os pais deram o segundo nome à Mafalda e esse nome era «A turma dos vinte e cinco autores».

Francisco

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 4

A BIBLIOTECA

Era uma vez uma biblioteca situada num jardim.
A biblioteca era enorme por dentro e por fora.
Por fora era vermelha e azul e tinha uns vidrinhos circulares no tecto.
Por dentro, o chão era feito de madeira, as cadeiras também e as estantes eram feitas de pedra.
Os livros estavam todos organizados por ordem alfabética. Na primeira prateleira, de A a G; na que vem a seguir, do G ao N e na última prateleira, do N ao Z. Havia livros de várias cores, azuis-claros, amarelos, verdes…
Por fora, havia guardas para não deixar entrar ladrões.
E por fora também tinha muitas árvores à volta, todas verdinhas com muitas folhas verdinhas.
Era muito bonita por dentro e por fora.
Grande biblioteca!

André

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 3

AS COISAS IMPOSSÍVEIS

Era uma vez uma biblioteca que tinha mais de um bilião de livros que desejavam todos as mesmas coisas. A primeira era conhecer o mundo real. A segunda coisa era conhecer o mundo das fantasias.
À meia-noite, o livro de Aventuras disse aos outros livros:
- Está tudo pronto para irmos para o mundo das fantasias.
Eles iam para o mundo das fantasias porque já realizaram um desejo e iam realizar o outro.
E perguntou o livro de Guerra aos outros:
- Estão prontos?
Os outros responderam que sim.
Então saltaram da prateleira de cima, desceram as escadas e chegaram ao portão. Mas o portão tinha dois guardas.
O livro de Estratégia disse:
- Vamos ao plano A.
O livro de Adormecer leu um verso e os dois guardas adormeceram.
O livro de Milagres disse:
- Esta foi um milagre!
Continuaram a sua viagem, pelo bosque.
Todos os livros ficaram cheios de medo, menos o de Aventuras.
O livro de Aventuras disse a todos os livros para não terem medo, mas o livro dos Medricas fugiu.
A fugir, bateu numa porta mágica e chamou os outros.
Abriram a porta e conseguiram o impossível.
Jorge Micael

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 2

OS LIVROS QUERIAM IR DE FÉRIAS

Os livros falavam sobre as férias, mas não podiam ir de férias. Tinham de estar na biblioteca para todos aprenderem as coisas e os levarem.
Um dos livros era sobre dinossauros e um rapaz queria levá-lo, mas quando viu o livro a falar fugiu e a mãe dele disse-lhe:
- Os livros não falam.
A mãe foi ao pé do livro e ele disse:
- Buuuuu.
E a mãe também fugiu.
- Vês? Eu disse-te, não te disse?
Depois os livros vieram para dentro das mochilas e foram mais, mais, mais e mais, até que as mochilas rebentaram na biblioteca.
As pessoas que estavam a ler fugiram e finalmente os livros tiveram férias.
Mas tinham um problema: Como iriam para a praia?
Chamaram um táxi e outro livro perguntou:
- Não querem ir a pé?
- Então não vamos.
- Mas temos de ir.
Depois o livro assustou o outro livro e o outro respondeu:
- Vamos de táxi até à biblioteca. É onde nós estamos melhor.

Alexandre

3.ª aula com «O limpa-palavras»

Do poema «O guarda-redes míope», o Miguel ilustrou estas passagens:
Encostado ao poste
direito, mãos cruzadas
sobre o peito.
Voltei a fechar os olhos.
Sou o guardião, mas de
um segredo maior.
Vim de um planeta
distante e tenho o
estranho condão de, aqui
em baixo, onde me vedes
não ser mais do que um
pacato guarde-redes.
(...)
Disfarçado de rapaz
míope e infeliz
que ninguém quer ver por perto,
não sou aquilo que pareço.
Aguardo ordens do espaço sideral
e a qualquer momento posso ser
chamado a cumprir
a missão que desconheço.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A diversão na praia

A diversão na praia
O Miguel e a Anita acabaram de chegar à praia.
O Miguel despe a camisola e atira a camisola pelos ares:
- Anda lá, Anita, não sejas preguiçosa, vai buscar a minha camisola!
- Miguel já te disse que não sou tua empregada.
- És, és, ainda ontem foste buscar o meu champô ao quarto - disse o Miguel.
- Mas isso foi ontem - respondeu a Anita.
- Acho que é melhor pararmos de discutir. Tu vais buscá-la e eu fico a ver – disse o Miguel.
- Isso era o que tu querias – disse a Anita às gargalhadas.
- Pois era, era exactamente o que eu queria.
- Agora é que vamos mesmo parar de discutir e sou eu que vou apanhá-la - disse a Anita.
- Agora tenho de ir para casa – disse o Miguel.
- Adeus, Anita.
- Adeus, Miguel.

Luísa

sábado, 10 de outubro de 2009

Continuamos com «O limpa-palavras»

A proposta é prepararem uma leitura expressiva deste poema, em grupos de três.
Lembram-se?


Ninguém se lembra
que a porta de casa tem duas caras:
a de dentro e a de fora.
Se uma ri,
a outra chora.

A de dentro está aconchegada,
sente o calor da lareira e das pessoas,
sabe o que há para o jantar,
cheira e vê as coisas boas.

A de fora dorme à chuva,
gela de frio e de tristeza.
Recebe os golpes do vento
E o chichi dos cães vadios,
As pancadas do carteiro,
Que bate sempre três vezes,
E a perícia dos ladrões,
Que não batem nenhuma.

A cara de dentro
ouve o choro dos bebés,
o silêncio dos mortos,
o sono dos gatos.


A cara de fora
ouve as conversas dos vizinhos,
que lhe entram por uma fechadura
e lhe saem por outra,
e a lengalenga dos bêbados
que voltam para casa de madrugada
com um fardo de amargura
e os bolsos cheios de nada.

A cara de dentro conhece as pessoas por dentro,
a de fora só as conhece de passagem
e mesmo assim abre-se para as deixar passar.
Como forma de agradecimento
batem-lhe a qualquer momento.
Por isso é que ela às vezes se zanga
e fecha as pessoas fora de casa.

Agora um segredo: ficam a saber
que as duas caras da porta não são muito dadas,
o que não admira: não se podem ver.
Estão sempre de costas voltadas.

As duas são a porta da casa
mas a de fora vive na rua
e a de dentro é quem lá mora.
Ninguém se lembra que a porta
tem duas caras.
Se a de dentro ri,
chora a de fora.

Álvaro Magalhães

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS NA BIBLIOTECA - 1

OS LIVROS
Um dia os livros desataram a falar, a perguntar os nomes uns aos outros. Cada um deles dizia o seu nome, até que um não tinha nome e todos ficaram espantados.
Todos pensaram num nome e eles disseram muitos nomes.
O livro sem nome disse que os nomes não tinham que ver com ele.
Então os livros resolveram lê-lo, mas ele tinha muitas páginas.
O livro sem nome disse que não o podiam ler e eles disseram que assim ele continuava sem nome.
- Então podem ler-me.
Demoraram dias e dias sem parar de o ler.
Até que acabaram e disseram que já podiam dar-lhe o nome.
Então chamaram-lhe «SEM NOME».

Inês Caldevilla

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Escolha do cabeçalho

Chegou o momento da escolha e continuo a gostar muito dos cinco desenhos.
Todos ficariam bem, mas é a hora de decidir.
Foi muito bom termos recebido 37 participações.
Tal como combinámos, não vou olhar ao número de "votos", mas sim aos argumentos com que justificaram as opiniões.
Os apoiantes do A foram os mais convincentes.
O professor

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O limpa-palavras

Esta semana, começámos a saborear este livro.
Vamos recordar o primeiro poema?
Clica na imagem da capa e espera um bocadinho pela surpresa.

Estou ansioso por ler o que escreverás depois.

O professor