quarta-feira, 28 de abril de 2010

Material escolar

Eu sou uma régua

E posso dar reguadas

Mas às vezes sou boa

E afogo-me a gargalhadas

Eu sou uma tesoura

Que me farto de cortar

Sou muito útil

E gosto de cantarolar

Eu sou o lápis

Sou muito utilizado

Por isso toca a escrever

Pois estou atrasado

Eu sou uma borracha

E sirvo para apagar

Mas não se enganem

Porque estou farta de trabalhar

Nós os lápis de cor

Estamos prontos colorir

No fim vamos brincar

E pomo-nos a rir

Nós as canetas

Prontas para contornar

E as superfícies grandes

É melhor não pintar

Eu a fita-cola

Que gosto de rebolar

Sou amiga das pessoas

E a elas vou ajudar

Nós os lápis de cera

Gostamos de bincar

Mas com uma brisa

A nossa cor vai pelo ar

Eu o estojo

Guardo todos guardadinhos

E quando vou à festa

Vou todo aos quadradinhos

Eu o caderno

Acaricio os materiais

E recebo os golpes

E sou coberto de animais

Nós os materiais

Somos muito queridos

Mas ao brincar

Podemos ficar feridos.

Raquel

terça-feira, 27 de abril de 2010

Os números foram à Lua

Era uma vez uns números que viviam num livro de Matemática do terceiro ano, que estava numa biblioteca.

Quando a biblioteca fechava, os números iam ver os outros livros. Um dia depois de fechar, o 1 estava a ver um livro sobre o espaço.

- Venham ver, venham ver – gritava o 1.

Aquele livro tinha tantas coisas sobre o espaço que os números ficaram maravilhados. Então os números decidiram ir à Lua.

- Nós precisamos de espaço para descolar – disse o 10.

- Tens razão – disse o 2.

- E que tal o parque… – sugeriu o 8.

- Não, aí podiam ver-nos – disse o 6.

- Podíamos descolar naquele beco sem saída. É espaçoso e ninguém nos vê – sugeriu o 9.

- Boa ideia – disse o 7.

- Mas onde vamos arranjar um foguetão? – Perguntou o 20.

Boa pergunta – disse o 8.

- Vamos à procura de uma loja que venda foguetões – disse o 5.

Então os números começaram a procurar. Foram a todas as lojas do bairro e só uma tinha um foguetão que só podiam comprar se tivessem a pedra mágica guardada por um ogre que vivia na floresta negra.

Então os números foram à floresta negra e viram o ogre. Era grande, verde e forte.

- Tive uma ideia – disse o 1.

O número 2 ficou a distrair o ogre enquanto o 1 tirava a pedra mágica. O número 2 foi à loja comprou o foguetão e os números levaram-no para o ponto de descolagem

Começaram a contagem decrescente 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1 descolar.

Quando os números chegaram à Lua, puseram a bandeira e fugiram porque estava lá um monstro gigante.

Duarte

domingo, 25 de abril de 2010

A Fada Azul encontrou uma amiga

Era uma vez uma fada. Essa fada chamava-se Fada Azul.

Um dia ela foi dar uma volta à praia. Como estava um pouco cansada decidiu sentar-se numa rocha à beira-mar.

Passado duas horas e tal ela levantou-se e foi para o mar dar uma volta para ver os peixinhos que ela adorava ver.

Quando ela entrou no mar sentou-se numa rocha a ver os peixinhos. Mas ela não sabia que tinha uma surpresinha atrás dela.

A surpresa era um bicho assustador, enorme e preto.

Quando ela olhou para trás a única coisa que viu foi um enorme bicho de boca aberta preparado para engolir a Fada Azul.

E conseguiu engolir a pobre Fada Azul.

A fada caiu naquela língua nojenta do bicho e gritou:

-Ai! Que bicho mau! E ainda por cima nojento!

A Fada Azul ouviu alguém a chorar.

-Está ai alguém?

Perguntou a Fada Azul.

Ninguém respondeu.

Ela decidiu ir lá espreitar e encontrou uma fada.

-Olá! Eu chamo-me Fada Azul e tu?

-Olá! Eu chamo-me Fada Roxinha.

-Porque é que estás a chorar Fada Roxinha?

-Porque já estou aqui há 10 anos!

-Ok! Agora temos de arranjar uma forma de conseguirmos sair daqui!

Pensaram e pensaram.

Só depois é que a Fada Roxinha disse para a Fada Azul usar a sua varinha.

-Prilim, pim pim tiranos daqui!

Disse a Fada Azul.

O bicho abriu tão depressa a sua boca que elas saltaram para a areia e ficaram livres.

Sofia Oliveira

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Jeremias Fisher


Professor

Envio a seguinte informação, que pode ser interessante para publicar no nosso BLOG:
Jeremias Fisher - A História do Menino Peixe
Ópera de Câmara para Público Familiar
Maiores de 6 anos
Teatro Carlos Alberto
15/4 - 21:30
16/4 - 15:00
17/4 - 21:30
Jeremias Fisher narra a história de um filho de pescadores que, de metamorfose em metamorfose, se transforma num menino peixe, até chegar o dia em que tem de regressar ao Oceano.

Miguel

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Feira das AEC

No dia 25 de Março os professores das AEC organizaram uma Feira de actividades para todos os alunos. Nesta actividade eram distribuídas notas de papel, no valor de 10 euros, para se gastarem na Feira. Essas actividades foram as seguintes:

Pinturas faciais, bar, elaboração de acessórios, um ateliê para tirar fotografias e um lugar para uns senhores fazerem uns balões de formas e cores variadas.

Todos se divertiram e gostaram muito.

Mas sugiro que para a próxima vez haja mais tempo, pois muitos alunos não puderam participar em todas as actividades interessantes porque havia filas grandes e tinha que se esperar bastante tempo.

Camila

Sessão de plantação

Em primeiro lugar eu gostava que soubessem que os representantes da turma 3º D foram a Mariana e o Alexandre.

Eles plantaram muito bem e divertiram-se bastante. Os que não estavam a plantar também se divertiram muito, porque estavam todos com caras muito animadas.

Houve uma parte em que eles estavam a plantar alecrim e o meu professor chegou a um grupo de meninas que estavam sentadas e o meu professor perguntou quem sabia a canção do “Alecrim” e eu sabia. O professor disse para eu ensinar essa música a esse tal grupo de meninas e eu ensinei. O meu professor ouvi-nos duas vezes e gostou muito. Foi muito divertido, por mim digo isso.

Camila

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Livros sobre o 25 de Abril


Nos próximos dias 22 e 23 de Abril vamos ler na escola este livro de Álvaro Magalhães, sobre o 25 de Abril.
Se os 25 autores quiserem adiantar a leitura, aqui fica o desafio...
Se preferirem recordar um livro que vos li no 1.º ano mais ou menos na mesma data, cliquem aqui:

UMA REFEIÇÃO

Ora certo dia a lebre preparava-se para preparar um delicioso guisado de carne para a festa do pirilampo Pimpolho.
Estava muito entusiasmada com essa ideia.
Correu para a cozinha, mas lembrou-se que, como o esquilo FFF estava doente, segunda-feira não a levou de boleia ao mercado e não tinha os ingredientes.
O que é que os animais do bosque iram pensar? E o pirilampo Pimpolho…
-Espera aí!.. A toupeira vai ao mercado todos os dias e o FFF leva-a. – disse a borboleta.
-Vamos a casa dessa toupeira!
E não era de admirar que a toupeira não fosse pelo túnel e ao passaram pelo túnel buscaram todos os ingredientes e prepararam o guisado de carne.
Mas quem gostou mais foi o rato ratinho e o rato ratão.
Raquel

DIA DA ÁRVORE

No Dia da Árvore, na escola João de Deus, houve duas actividades.
Uma das actividades era para os do 1.º e 2.º anos. Essa actividade consistiu no seguinte: cada uma das crianças, vai buscar um copo de plástico, depois põe-se no copo de plástico alguma terra e depois procura-se uma planta que ainda esteja pequena e mete-se no copo de plástico.
No Dia da Árvore os alunos do 3.º e 4.º anos fizeram também uma actividade. Essa actividade consistiu em algumas das crianças, em pares, irem as duas ter com as pessoas que estavam lá para ajudar-nos a escavar a terra para depois metermos plantas. Eu fui uma das crianças desses pares.
Aquele dia foi demais, e porquê? Porque todas as crianças e até adultos se divertiram, e também porque tudo aquilo era feito para nós!
(Sofia Pinto Garcez)

FESTA DA PRIMAVERA

Nesta Festa da Primavera houve muitas actuações.
As actuações para mim correram todas bem, acho que para os meus colegas também.
Eu e algumas minhas amigas participámos num dos números, que era uma peça de teatro sobre o tema principal da festa – a poluição.
Uma mãe de uma menina fez o cenário, que estava muito bonito.
Na dança e cantiga da HANNAH MONTANA gostei muito, principalmente da HANNAH MONTANA e da dança.
Nos fantoches adorei o fofinho, que era um ouriço-cacheiro, e a Branca de Neve, que até disse que tinha pintado o cabelo de loiro porque o cabelo da Branca de Neve costuma ser negro. A minha mãe fez estes dois papéis nesta peça.
Naquele dia as AEC também participaram e eu adorei. Pularam muito.
A banda participa todos os anos, acho eu, e eu adoro-a sempre.
Todas as actuações para mim foram fixes e emocionantes, como por exemplo, a dos XUTOS E PONTAPÉS.
As danças das mães foram uma das melhores actuações para mim. Adorei!
A história da professora Beatriz foi também muito interessante! Ela foi muito engraçada.
Valeu a pena estar presente na festa para assistir a todas as actuações, mas o que realmente interessa é que todos participaram, uns a ver, outros a actuar para as crianças, e outros a fazerem as duas coisas.
Foi uma festa inesquecível para todas as pessoas que viram e participaram na festa!

(Sofia Pinto Garcez)

DOIS POEMAS DA SOFIA GARCEZ

Mastigar enquanto se come

No outro dia
Comecei a mastigar
E até a cantar.
Cantar enquanto se mastiga
Que mania
Ó e estava a cantar o quê?
Uma cantiga sobre mastigar enquanto se canta!
(Sofia Pinto Garcez)


Amor sem dor

Um dia ia a passar e vi o meu amor
Um amor na rua?
Isso não dá dor?
Só sei que o amor é uma grande dor!
Ou não é?
Já não sei?
E com este poema comecei a cantar
Do amor sem dor
(Sofia Pinto Garcez)