sábado, 19 de junho de 2010

Férias a começar

São as férias a começar
Não vamos dizer que não
Às maravilhosas e boas
Férias de Verão.

Tomar um bom refresco
E não gostar das letras fv
Mas não se pisguem
Para não fazer os tpc.

Pôr protector solar
Também convem
Comer um gelado
Não faz lá muito bem.

Construir castelos de areia
Ouvir o som do brilhante mar
Brincar com algas de verdade
Temos de bem aproveitar.

Podemos ter aventuras
Como montanhas escalar
Mas ficamos cansados
E queremos descansar.

Mas temos de fugir
Dos trabalhos de casa
Mas se tentarmos voar
Perdemos uma asa.

Raquel

Hoje escreve o professor

Ontem foi o último dia de aulas do nosso 3.º ano.
Chegou ao fim um ano lectivo que começou sob o medo da gripe A. Todos nos lembramos do desinfectante para as mãos e das recomendações do professor (pouco convencido) a tentar convencer-nos de que não devíamos partilhar o material escolar. Pois é... os adultos também cumprem ordens de que nem sempre gostam.
Ontem, como era o último dia de aulas, o lanche saiu das normas da educação alimentar e alguns trouxeram bolos de chocolate e batatas fritas para partilhar.
A Luísa ofereceu-nos um concerto de violencelo e desconfio que, no próximo ano, a Sofia Garcez vai surpreender-nos com os seus progressos na guitarra.
Os 25 autores ofereceram muitos textos e desenhos à Inês Costa, que vai mudar de casa, de escola e de cidade.
Agora, a pobre sala de aula vai ficar triste, durante quase noventa dias sem os cinquenta olhos curiosos.
Só espero que não aconteça o mesmo problema a este blogue. Precisamos de o alimentar como se fosse a maior flor do mundo.

A Maior Flor do Mundo, de José Saramago

Lemos este livro no 2.º ano. Lembram-se?
O filme deve ser visto com som.
Depois merece ser comentado.

domingo, 13 de junho de 2010

Pintar

Pego num pincel
pego na caneta
não pego na borracha
porque é uma treta

quando for pintar
todos vão dizer
estou a adorar
estou a adorar

E eu vou responder
é muito divertido pintar
com toda a gente
aqui a olhar
para o meu desenho
que está de encantar

Luísa

sexta-feira, 11 de junho de 2010

VISITA A PONTE DE LIMA




Na visita de estudo que realizamos a Ponte de Lima, aprendemos várias coisas. Uma delas foi o nome de um objecto que servia para tirar as cabeças das galinhas se chamava “Mata-frangos”.

Na feira aprendemos a distinguir os sapatos de couro e os sapatos que não são de couro. Lá vimos um instrumento chamado “Pá-de-forno” que servia para pôr e tirar o pão do forno sem nos queimarmos. Além disso, vendiam-se nabos e outros legumes para plantarmos de novo e muito depois é que se cozinhavam.

Vimos um instrumento chamado “Taramela”, que servia para assustar os pássaros, e um objecto que se usava antigamente, quando não havia frigoríficos, que não permitia que bichos entrassem e que mantinha a comida em segurança e conservada.

Nas estufas havia uma planta muito grande que se dividia em plantas pequeninas. Estas eram plantadas para crescerem e assim aumentavam a espécie.
Dentro de uma das estufas havia outra estufa mais pequena que continha uma planta que só era preciso regar uma vez e depois a água evaporava-se, mas não saia da estufa.

Para se tirar o leite das vacas há uma máquina e depois há um tubo que vai ter a uma espécie de chávena que vai para aí o leite para a senhora tirar. As vacas estão presas para não fugirem.

As vacas enchem dezasseis litros.

O vinho foi produzido numa adega dentro de um sítio chamado cuba.

Só de vinho branco produziram 20000 garrafas. Cada garrafa tinha 0,75 litros.

O sítio onde se produzia as uvas tinha uma área equivalente a seis campos de futebol. Esses campos de uvas chamam-se vinhas.
As uvas fazem o vinho com o seu sumo, mas o álcool transforma-se do açúcar com uma fermentação em álcool.
Na feira vendiam-se rolhas para o vinho e as rolhas eram feita de cortiça, que vinha duma árvore que há mais no Alentejo e que se chama sobreiro.
Há pessoas que produzem o vinho que decidem, em vez de usar rolhas novas, usar rolhas utilizadas e assim, como as rolhas têm um buraquinho por causa do saca-rolhas, o vinho apanha ar e fica estragado.

Dário, Duarte, Inês Caldevilla, Maria Camila e Miguel

domingo, 6 de junho de 2010

Ramalde com as Crianças - 2

No dia 20 de Maio, a nossa repórter Maria Camila visitou a Assembleia da República, integrada na delegação da Escola João de Deus.

No local, produziu a reportagem que a seguir se apresenta.

Primeiro fomos visitar o gabinete de uma pessoa que era amiga da Dra. Julieta Sampaio.

A seguir fomos visitar a Assembleia completa, antes de almoçarmos.

Na tal visita aprendemos muita coisa, nunca pensei que aprendêssemos tanto com a Assembleia da República.

Eu não consegui perceber qual é a ideia de estarmos na primeira sala e não na segunda. Não dá para vermos nada do que está a acontecer, dá para ver alguma coisa por uns mini ecrãs que temos aqui para ver o que está a acontecer, mas mesmo assim não estamos na sala em que eu pensava que íamos estar já a seguir ao almoço.

Agora uma senhora começou a falar e eu acabei de perceber o que é que está a acontecer e também acabei de perceber o que nós todos estamos aqui a fazer. Estamos a fazer o seguinte, parece que estão duas pessoas a falar para conseguir fazer um texto qualquer depois (penso eu) vamos para o tal sítio. Como eu já disse, aqui tem um pequeno ecrã para vermos o que está a acontecer na outra sala e eu vi o Paulo Portas a falar.

Voltaram a falar, mas isso não é importante. Agora vou ver no tal mini ecrã o que está a acontecer na outra sala.

Agora, alguns meninos estão a fazer perguntas aos deputados. Por exemplo, um menino da escola dos Castelos perguntou a um senhor se ele tinha alguma solução para o desemprego e ele respondeu que não, mas que gostava de ter uma solução e começou a acrescentar umas coisas e disse uma grande resposta.

Chegaram há pouco tempo umas pessoas muito importantes.

Continuamos com as perguntas. Desta vez respondeu um deputado do PS (Partido Socialista).

Continuamos nas perguntas ao Partido Socialista.

A 6ª pergunta foi para a nossa escola, a pergunta foi dirigida também ao Partido Socialista.

Parecia-me que ia haver pouquinhas perguntas, mas já foram muitas mais pessoas do que eu pensava.

Parece-me que estamos quase a ir embora, vai só falar o Presidente Manuel Maio e depois vamos embora assistir àquilo que está a acontecer na outra sala.

Fomos assistir à sessão. Ouvimos os deputados a falar. Eram muito altos. Como eu tenho vertigens fui para a primeira fila.

E por aqui terminou a nossa visita à Assembleia da República. Foi uma boa experiência e espero voltar.

Maria Camila

Ramalde com as Crianças - 1

A Maria Camila foi repórter da Escola João de Deus no RAMALDE COM AS CRIANÇAS, projecto desenvolvido pela Junta de Freguesia e pelas escolas do 1.º ciclo.
O texto que se segue é a sua reportagem da sessão realizada no passado dia 25 de Abril.

Ramalde com as crianças IV sessão

Dia 25 de Abril de 2010

Está cá uma menina que tinha sido presidente da III sessão e começou a dizer uma acta.

Vai haver umas perguntas, a uns políticos e para essas perguntas temos como tempo um minuto e trinta segundos e se já tivermos acabado com os tais um minuto e trinta segundos e depois de já termos gasto o um minuto e trinta segundos ainda podemos ter mais cinquenta segundos se quisermos falar mais.

Já se respondeu a duas perguntas e está um senhor a responder à terceira pergunta.

Já estamos na sexta pergunta.

Há uns minutos o primeiro secretário o segundo secretário e o presidente mudaram de lugar e foram para a mesa principal. Bem, eu acho que já se está a responder à última pergunta, vamos ver se é verdade... não, não, não é verdade. Está a haver muitas mais perguntas do que aquelas que eu imaginava.

Pelo menos já houve para aí mais quatro perguntas do que aquelas que eu imaginava.

Muito bem, agora que eu reparo, as escolas estão por outra ordem, mas mesmo assim estão-se a repetir várias perguntas de várias escolas.

As perguntas nunca mais acabam.

Finalmente as perguntas vão acabar.

Já estamos numa parte em que são os deputados a sério que estão a falar e como tempo têm três minutos.

Acho que já está quase a acabar.

É que eu também acho que está a demorar um bocado.

Eu estou a gostar muito, porque estou a conseguir acompanhar a IV sessão toda, e é assim que eu gosto.

Agora vai haver as propostas de todas as escolas, e eu acho que Aida vai demorar um bocado.

A sessão está para acabar, só vão agora chamar os deputados suplentes e efectivos de cada escola para receberem um diploma.

PS:. É pena os jornalistas não receberem o tal diploma que os deputados efectivos e suplentes receberam. É que o diploma é tão giro!

Maria Camila