quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Raquel na época medieval

 Hoje, fui para a escola muito sossegada. Quando lá cheguei, qual não foi o meu espanto! Estava fechada! Voltei para casa, mas depois lembrei-me que o meu avô não estava lá, porque tinha ido trabalhar. Então, resolvi ir ter com ele.
 Quando cheguei fui logo contar ao meu avô o sucedido. Ele ficou estupefacto (porque não tinham dito nada), mas ao mesmo tempo contente por eu ir passar o dia com ele.
Sentei-me numa cadeira em frente à prateleira onde o meu avô guardava os sapatos que tinha para arranjar.
De repente, um dos pares de sapatos caiu e eu fui apanhá-los.
Quando peguei neles, começaram a brilhar e eu nem hesitei em calçá-los.
Depois de os calçar, começou tudo a ficar branco e a girar. Adormeci e, quando acordei, já não estava na sapataria.
O que eu via eram pessoas a andar a pé, cavalos, carruagens e gente a vender comida em troca de moedas esquisitas que eu não conhecia.
Vi uma senhora a olhar para mim e a vir na minha direção. Perguntou o meu nome e convidou-me para ir a casa dela. Eu aceitei, pois ela tinha duas filhas muito bonitas chamadas Sofia e Beatriz. Mal as vi, comecei logo a brincar com elas.
Todavia, quando cheguei a casa da senhora, a primeira coisa que reparei, foi que a mesma era muito pequena. Pouco depois, fui-me embora. Comecei a caminhar sem rumo só para ver se sabia onde estava. De repente, senti uma coisa a cair. Era o meu livro de História, que se abriu mesmo na página da época medieval. Havia imensas imagens que coincidiam com o sítio onde eu estava.
Até pensei que estava a ler mal e, por dois segundos, duvidei de mim mesma.
Tive de me beliscar para perceber que era verdade. Depois, comecei a questionar-me sobre como tinha ido lá parar, mas percebi que tinha sido devido aos sapatos.
Tentei tirá-los, mas estavam presos. Olhei para trás, vi uma velhinha e pensei que ela podia ajudar. Então, fui ter com ela. Ela olhou para mim e disse:
- Vai sempre em frente, até chegares ao castelo preto. Cuidado com as armadilhas!
Olhei para ela e fiz o que me disse. Andei quilómetros sem fim, até que cheguei a um castelo majestoso mas, ao mesmo tempo, sombrio e assustador. Quase fiquei com um torcicolo, só de olhar!
Entrei e vi muitos morcegos e objetos muito grandes. Parecia que, lá dentro, vivia um gigante. Fiquei muito assustada. Afinal, na época medieval não devia haver gigantes, não acham?
Continuando... ele ouviu-me chegar e apareceu do nada. Tinha olhos vermelhos, mais de quarenta metros, e uns pés e boca enormes. Era tão assustador, que mal o consegui olhar nos olhos. O meu corpo tremia compulsivamente e não conseguia parar. Ele foi simpático comigo e até ficamos amigos.
Ele ajudou-me a tirar os sapatos e eu voltei para a sapataria. Contei tudo ao meu avô, mas ele não acreditou!  

Raquel, nº21    5ºB

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ano Novo Vida Nova... Escola Nova...

O quinto ano já começou e nós vamos continuar com o nosso Blog...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um novo ciclo

Hoje, os autores deste blogue iniciam as suas aulas no 5.º ano e, como todos estamos na escola Clara de Resende,  continuaremos a encontrar-nos, regularmente, nas duas escolas do nosso agrupamento.
Não há despedidas!
O que há é a enorme alegria de todos termos vivido com sucesso a etapa do 1.º ciclo e termos crescido (em todos os aspectos) para iniciarmos este novo ciclo.
Vamos vivê-lo com o mesmo sentido da responsabilidade e da partilha, para que, do esforço de cada um, se construa o sucesso de todos.
Certamente o nosso «25 autores» deixará de publicar novos artigos, mas continuará a poder ser lido, relido aqui.
A conta de correio eletrónico da turma 13mais11@gmail.com continuará aberta para qualquer contacto com o professor e para publicação de comentários a todos os artigos do blogue.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Volta ao Mundo em 48 Horas

Num navio pronto a partir:

- Quem é o senhor? - perguntou o rapaz.

- Sou a pessoa que vais querer saber depois da viagem – disse o capitão.

- Qual viagem?

- A volta ao mundo em quarenta e oito horas!

- Volta ao mundo? Em 48 horas? Espere aí, quem disse que ia no barco?

- Ora essa, disseste tu!

- Bem, então há comida?

- Olha, no sétimo andar tem telescópios e uma praia sintética. No sexto andar é o lugar dos namorados, onde as pessoas podem casar, como foi o caso da Raquel e o Micael. No quinto andar há diversões, jogos e outras coisas. No quarto andar é a sala das massagens e descanso. No terceiro andar é o pavilhão desportivo. No segundo andar são as suites de cinco estrelas do tamanho de uma pequena casa. No primeiro andar há piscinas, campos de futebol, basquetebol, um court de ténis e outras coisas.

- Óptimo!

- Já podes explorar o barco! Ah! A tua suite é a número vinte e cinco – exclamou o capitão que foi com ele explorar o barco. Entretanto a mãe soube onde o filho se metera e então ligava-lhe todos os dias.

No jacuzzi:

- Ah! Isto sim, isto é que é vida! Enfim, vou sair do jacuzzi e vou para a minha suite! – disse o rapaz, e quando lá chegou o capitão disse:

- Alerta vermelho! Alerta vermelho! A estibordo um megalonte, o antepassado do tubarão branco. O caça-baleias, vamos pescá-los com o nosso isco em forma de baleia e depois coloquem-no no nosso aquário de 10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000m3 mas não o deixem comer ninguém. Ah, ah, ah!

E lá puseram o megalonte no aquário de 100000000000000000000000000000000000000000m3 e o rapaz foi ao seu mapa digital captando pelo satélite. Viu uma coisa a dizer “TITANIC TITÃ vai passar o Cabo da Boa Esperança” e gritou:

- O TITANIC é este barco! Salve-se quem puder. Vamos chocar contra um iceberg!



- Nada disso, isso era o antigo TITANIC, que se afogou no Mar do Norte. Bem, é este, só que muito mais melhorado, até já corta o gelo. E não se chama TITANIC, chama-se TITANIC TITÃ, usa-se a palavra TITÃ quando é muito mais resistente e melhorado. – disse o capitão – É versão dois!

Quando estavam no Mar da China encontraram o KRAKEN e o capitão exclamou:

- O KRAKEN! O polvo gigante, vamos apanhá-lo e a tripulação que o ponha num aquário muito maior.

A tripulação pôs o KRAKEN num aquário de 1000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000m3.

- Já passaram trinta e sete horas, capitão!

- Então, ninguém iria notar uma batota. Vamos usar a nossa máquina do tempo, não vamos ficar sem as nossas criaturas, nem vamos para o ponto de partida, vamos pôr o tempo para trás.

 E continuaram e continuaram o caminho.

Quando estavam perto de Creta viram o Rei Neptuno e prenderam-no num aquário de 900000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000m3.

E continuaram a dar a volta ao mundo e quando estavam no oceano pacífico, quando estavam perto de uma ilha quase desabitada, viram uns macacos a jogar o mata com cocos como se fosse uma guerra e alguns passageiros do navio jogaram com eles. Como empataram fizeram obras no barco.

As obras foram que na cave que se situava debaixo do parque de estacionamento montaram um SPA!

No fim da viagem o capitão disse ao rapaz:

- Eu, eu sou o teu p, p, p, pai!

Voltaram para casa e viveram felizes para sempre!

JORGE MICAEL

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O 1º ciclo está a acabar

O 1º ciclo está a acabar
Da João de Deus vamos sair
Todos nos vamos separar
Para o Clara pensámos ir.




Vamos-nos separar dos amigos
Mas isso não faz mal
Porque vamos todos para o Clara
E aí vai ser um festival.

Vamos ter muitas saudades
Durante as férias de Verão
Mas quando as férias acabarem
Também as saudades acabarão.


O blogue está a acabar
Muitos textos publicámos
Comentários vamos partilhar
Durante as férias de Verão.

Gostei muito do blogue
Foi uma experiência fabulosa
Agora  ele está a acabar
Sempre será uma coisa maravilhosa.

MARIANA

O que eu penso dos quatro anos na Escola João de Deus

Em todos estes quatro anos

Muitos amigos eu fiz

Amigos de verdade

Que me deixam ficar feliz



Também muita coisa aprendi

Embora muita coisa tenha para aprender

Enquanto desenhei e escrevi

Também fiquei a conhecer



Com muitos livros me diverti

Como por exemplo a Gata Tareca

Com muitos livros eu aprendi

Alguns estavam na biblioteca



Tanta coisa que no blogue partilhei

Durante dois anos da minha vida

Tanta coisa com que eu sonhei

Que ainda não foi aprendida



Mas agora estou a acabar

Quatro anos vantajosos

Tenho a certeza que vou continuar

Com outros professores fabulosos


LUÍSA

O meu 1.º ciclo

A minha escola é giganteTem um recreio para brincar
É uma escola brilhante
Para se estudar


Muitos amigos, eu arranjei
empre prontos a ajudar
Conversar com eles, eu não parei
Pois é impossível parar

Estive sempre a aprender
A ouvir o professor a ensinar
Não parava de escrever
E ele de falar… (só para rimar)


Até que chegou a hora
De me despedir
A hora de ir embora
Não sei se vou conseguir

SOFIA GARCEZ

Quatro anos passados

Quatro anos passados
Nesta escola amarela
Quatro anos vividos
A olhar para uma janela

Amigos a aparecer
Conhecimentos a dobrar
Brincadeiras e asneiras
E outras coisas a comentar

 
Lemos muitos livros
Se pudesse, inventava o ABC
Corria por todo o lado
Sem escapar TPC


A pensar no que podia pensar
Em fichas e leituras
Em comida sem sabor
Em brincadeiras e travessuras


Fui comendo palavras
Saboreando a poesia
Provando números
Cozinhando fantasia


Por muitos caminhos sem fim
Tive de passar
Para ir para outra escola
E para novos sonhos realizar

RAQUEL

Mudar de ciclo

O primeiro ciclo acabei

O segundo vou começar
Tive muitos bons amigos
Mas de alguns me vou separar


O segundo ciclo parece muito difícil
Mas vou tentar passar
Aquele grande medo
Que ando a recear

TOMÁS LEAL

Quatro anos de escola

No primeiro ano muitas coisas fizémos
Muitas coisas descobrimos
Foi o primeiro ano nesta escola
Nesse ano muitas coisas conseguimos


No segundo ano fizémos coisas novas
Nesse ano começamos com a tabuada
A tabuada pertencia à Matemática
Não gostava, então ficava amuada


No terceiro ano eu estava excitada
Continuamos com os números
E da tabuada eu aí já gostava
Porque tinha a tabuada do seis


No quarto ano começamos a finalizar
Estou excitada com o quinto ano
Muitas coisas estou a adorar
Adoro a escola João de Deus.

Camila

A escola João de Deus

Nestes quatro anos
Muitas pessoas entraram
As ovelhas pastaram
E por sua vez
Uma turma se fez.

Mas também houve saídas
De um menino chamado Alexandre,
De uma menina chamada Inês
E não fiques a pensar que eram só dois ou três.


Livros lemos
Teatros representámos
E nem penses que vou parar
Porque até ao fim do mundo eu vou continuar.


Vou ter muitas saudades
Da turma
E do professor
De muitas coisas
Saudades eu vou ter
Mas muitas coisas novas eu vou saber

DUARTE

Abecedário do blogue -2

Antigo

Bonito
Comentar
Desenhar
Escrever
Fabuloso
Gigante
Histórico
Importante
Justo
Lindo
Maluco
Nitidez
Observar
Publicar
Querido
Rico
Sábio
Textos
Único
Visitar
Xó xó
Zeloso
ALEXANDRA

Abecedário do blogue - 1

Admirado
Bonito
Comentado
Divertido
Educativo
Fulcral
Genial
Histórico
Ideal
Justo
Lendário
Maravilhoso
Necessário
Original
Precioso
Querido
Real
Significativo
Trabalhado
Único
Verdadeiro
Xadrezista
Zangado    (se houver comentários antipáticos)
ANDRÉ, ARTUR E FRANCISCO

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O que é que aconteceu na terra dos Procópios

Os 25 autores são finalistas do 1.º ciclo.
Amanhã vão apresentar este teatro na festa do fim do ano lectivo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

11 de Maio foi outro dia grande

De manhã fizemos a prova de aferição de Matemática.
De tarde vimos o filme «O MEU TIO», de Jacques Tati.

Vamos comentar a prova e o filme.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

6 de Maio foi um dia grande




Hoje, dia 6 de Maio de 2011, foi um dia grande.
De manhã, realizámos a prova de aferição de Língua Portuguesa.
De tarde, vimos o filme ANIKI BÓBÓ.


Agora vamos registar as nossas impressões sobre a experiência das provas de aferição e sobre o filme.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ramalde com as Crianças - reportagem

No dia cinco de Abril de dois mil e onze realizou-se a reunião preparatória para o projecto Ramalde com as Crianças, na Junta de Freguesia de Ramalde.


Estiveram presentes quatro deputados de cada uma das escolas de Ramalde (dois efectivos e dois suplentes). Na mesa esteve a Dra. Julieta, directora do projecto Ramalde com as Crianças, o professor Telmo Lopes e André Torres, presidente da quarta sessão de Ramalde com as Crianças. Antes da sessão ser iniciada, foram confirmadas as presenças e as substituições.


André Torres, presidente da quarta sessão de Ramalde com as Crianças, acompanhou a sessão. Também declarou que o seu mandato acabava dia vinte cinco de Abril e agradecia a todos os que colaboraram no projecto.


De seguida, foram apresentadas as perguntas dirigidas a Manuel Maio pelos deputados de cada escola.


A escola dos Castelos perguntou se havia a possibilidade de haver campo de férias para as crianças de todos os ciclos.


A do Viso disse que, sendo que há pessoas na humanidade que não têm muitas possibilidades e piora a vida de várias pessoas, como havia de melhorar a vida.


A escola dos Correios perguntou se podiam ter uma biblioteca e um ginásio. Também pediram para terem melhores condições.


O externato S. João de Brito perguntou a Manuel Maio o que faria para melhorar Ramalde.


A escola das Cruzes perguntou o que é que o senhor presidente pode fazer para melhorar o espaço de brincadeira.


A escola João de Deus disse que o ano passado o tema foi «Novas Tecnologias na aprendizagem» e as propostas que foram dadas, ainda nenhuma foi realizada. Porquê?


As Cruzes perguntaram porque é que não têm aulas de desporto fora da escola?


A escola Padre Américo fez a mesma pergunta que as Campinas. A escola da Vilarinha perguntou se o Dr. Manuel Maio podia melhorar o bebedouro da escola.


Passou-se às medidas e recomendações


A escola EB1 do Viso teve como primeira medida os alunos do primeiro e segundo ano do primeiro ciclo terem educação para os afectos e os alunos do terceiro e quarto ano terem educação sexual. Como segunda medida, propuseram que os alunos do primeiro ciclo tivessem uma figura tutelar cuja idoneidade e permanência tenha um carácter vinculativo, funcionando como figura de referência. A terceira medida foi que os pais dos alunos do primeiro ano tivessem sessões sobre educar para os afectos. A escola do Viso teve como quarta medida a proposta de que o governo devia provocar a aproximação dos centros produtores de Ciências da Educação.


A escola EB1 das Cruzes teve, como primeira medida, material para promover mais e melhores “afectos” entre alunos no recreio. Teve como segunda medida sessões de formação. Como terceira, uma biblioteca e como quarta medida grupos de actividade.


A escola das Campinas teve como medida número um, viver afectos. Como medida número dois, encontro de gerações. Como terceira, dar afectos. Como medida número quatro, um coração cheio de afectos.


A escola EB1 dos Correios teve como primeira medida a construção de um pequeno edifício ou colocação de um contentor pré-fabricado no recreio da escola. Como segunda medida, computadores com acesso à internet e em rede. A terceira medida foi a contratação de um profissional para dinamizar o espaço a ser construído. Como quarta medida teve a construção de um anexo ao espaço acima referido para funcionar um pavilhão gimno-desportivo.


A escola dos Castelos teve, como primeira medida, sessões durante o ano lectivo (uma vez por semana) relativas ao tema educar para os afectos, com um técnico especialista. Teve, como segunda medida, sessões para os pais relativas à educação para os afectos, com técnicos especialistas. A terceira foi ter um gabinete com o técnico especializado. Teve como quarta um acrescento na legislação sobre a educação sexual – o tema dos afectos.


A escola EB1 do Padre Américo teve como medida número um a disponibilização de material didáctico em volta do educar para os afectos para aprender mais sobre o tema. A segunda consistiu na cedência de um espaço onde os alunos pudessem esclarecer individualmente as suas dúvidas. Teve como terceira medida a implementação de um programa mensal de formação para os alunos. A medida número quatro foi a difusão de um programa de formação para pais e/ou encarregados de educação.


A escola EB1 da Vilarinha teve como primeira medida o intercâmbio com lar de idosos. A segunda medida consistiu em arranjar actividades para quem vive só. Como terceira medida foram sugeridas sessões de esclarecimento sobre afectos/valores. Teve como quarta medida a recolha de comida e bens/fazer oferta pessoalmente.


O colégio de Nossa Senhora do Rosário teve como primeira medida padrinho e afilhados entre os alunos do primeiro e quarto ano. Teve como segunda medida uma visita ao “Lugar dos Afectos”. A terceira medida consistiu em sugerir que todas as escolas tivessem um gabinete de psicologia e uma enfermaria. Teve como quarta medida promover acções de formação para pais e professores sobre o tema “Educar para os afectos”.


O externato do Pinheiro Manso teve como primeira medida aprender a viver em sociedade. Teve como segunda medida a proposta de que todas as pessoas/alunos deveriam ter uma pulseira electrónica com chip. A terceira medida foi organizar uma equipa de psicólogos com formação específica na área da sexualidade.


Duas turmas da EB1 João de Deus tiveram como primeira medida a proposta de haver educação sexual e educação para os afectos nas escolas de acordo com a idade de cada aluno com intervenção de técnicos especializados. A segunda medida consistiu em sugerir que na biblioteca de cada escola houvesse livros e programas de média sobre a educação para os afectos e educação sexual adequados às idades dos alunos. Teve como terceira medida a formação para os pais saberem como falar sobre educação sexual e educação para os afectos com os seus filhos. A quarta medida foi colocar psicólogas nas escolas para acompanharem os alunos que demonstrarem comportamentos verbais incorrectos para os outros, assim como para aqueles que são “feridos verbalmente”.


Depois destas medidas e recomendações, realizaram-se as eleições para a mesa.


Como presidente ficou Mafalda Marques das AEC, com 6 votos, através de voto secreto. Como primeira secretária ficou a Mariana Carvalho do Colégio de Nossa Senhora de Rosário, com 12 votos, e como segundo secretário ficou o Ivo Mendes do Viso.



REPORTAGEM ESCRITA PELA RAQUEL E PELA LUÍSA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril

Para assinalar o dia 25 de Abril, publicamos um trabalho feito por crianças da nossa idade. Não conhecemos os autores, mas felicitamo-los por este belo trabalho de poesia, música, pintura e teatro de marionetas.


domingo, 17 de abril de 2011

Uma grande amizade

Um dia na escola João de Deus, encontrei uma menina chamada Alexandra.


Nós ficamos tão amigas que nunca tive uma amiga assim como ela. Eu e ela ajudávamo-nos uma à outra.


Eu já lhe bati muitas vezes e ela também. Não é bom batermos nas pessoas, mas já tem acontecido.


Nós somos um par de mesa na sala de aula.


Hoje eu ia dizer ao professor que ela fez uma asneira mas tive pena porque eu também fiz.


Seria uma injustiça eu dizer dela, porque os outros, também fizeram o mesmo e quero ajudá-la sempre no que for preciso.


Ontem foi o melhor recreio de todos. Eu e ela estivemos a brincar com os nossos amigos.



ANA

Os melhores amigos

Era uma vez dez amigos que já andavam no último ano de faculdade.


Como já estavam no último ano de faculdade, normalmente quando se está no último ano já não se costuma brincar com os amigos com as brincadeiras dos meninos.


Mas eles, nada importados com isso, continuavam a brincar como os meninos, mesmo que os gozassem.


Um dia de manhã, mandaram reunir nove amigos e o João não ia.


Quando chegaram lá, conversaram sobre a saída do João, por ele estar sempre com a mania que mandava naquilo tudo, e os outros concordaram. Na tarde seguinte chamaram lá o João para lhe dizerem que ia embora daquele grupo.


Ao chegar lá o João olhou para a cara dos amigos e viu as caras muito sérias, perguntou o que é que se tinha passado para estarem assim com aquelas caras.


Um dos amigos disse:


- Estás expulso do grupo.


O João perguntou:


- Porque é que me estão a fazer isto?


O amigo respondeu:


- Porque tu tens a mania de mandares nisto tudo e não mandas.


O João responde:


- É isso que vocês querem? É isso que vão ter.


E o João foi embora, triste, para casa.


Passaram anos sem o João. Estavam felizes mas não era a mesma coisa sem ele.


Passados esses anos pensaram em voltar a ter o João no grupo.


Estavam fartos de ligar, mas ele não lhes ligava nada.


Até que um foi a casa do João pedir-lhe que voltasse para o grupo porque os colegas tinham muita amizade com ele. O João disse que ia pensar e se aparecesse no sítio do costume significava que os tinha perdoado.


Então, no dia seguinte, ele apareceu no sítio do costume para fazer de novo uma nova amizade.



DIOGO

Afectos especiais

A amizade é assim


Brincadeiras e felicidade


De dia para dia


Parece não ter fim



Um afecto especial,


Ternura é o seu nome


Passa por todo o mundo


Tanto que parece real.



Todos nós brincamos


Também com a solidariedade


Todos ficam felizes


Mas eu sei que é verdade.



Os amigos verdadeiros


Fazem-nos sempre felizes


Brincamos às princesas


E os rapazes aos cavaleiros



Mafalda

Ser responsável

Eu estava a brincar quando a minha prima chegou.


Ela veio para dormir em minha casa porque no dia seguinte era a minha festa de anos. Ela já tinha jantado mas eu não.


A minha mãe chamou-me para vir jantar e a minha prima foi atrás mim.


Quando eu acabei de jantar eu e a minha prima fomos brincar.


Depois disso eu e ela fomos deitar.


No dia seguinte a minha mãe foi–nos acordar e perguntou-me:


- Queres leite com cereais ou leite com chocolate e pão?


E eu respondi-lhe:


- Leite com cereais.


- E tu, Malu?


-A mesma coisa.


Então a minha mãe foi buscar leite e cereais para nos dar.


A minha mãe disse-me:


- Olha, eu vou sair por isso tu és a responsável.


E eu respondi:


- Está bem, mãe, podes ir.


- Olha, tu, Malu, porta-te bem se não a Rosa ralha.


A minha prima disse com a cabeça e com a boca que sim e que estava bem.


Então a minha mãe foi-se embora e a minha prima começou a rir-se muito alto e eu disse-lhe:


- Ri mais baixo, se não deitas o prédio abaixo.


- Olha, Elsa, vamos brincar.


- A quê?


- Não sei. Espera… já sei…


- O que é?


- Aos ladrões.


- Está bem.


Brincamos muito até que a minha mãe e o meu pai chegaram e nós escondemo-nos.


Quando chegou a noite, era a minha festa e vieram muitas pessoas da minha família, menos os meus irmãos e sobrinhos.



ELSA

Melhores amigos

Três amigos de nove anos tinham um sonho: daí a dez anos queriam formar uma banda.


À noite, um dos três amigos, chamado Gonçalo, tinha que aturar a sua irmã mais nova de dois anos porque naquele dia os pais trabalhavam até às oito horas e trinta.


O Carlos, outro membro da futura banda de “rock”, estava no quarto deitado na cama a pensar na sua futura vida. E o Vasco a ver concertos de “rock” no seu quarto, à espera que os pais o chamassem para jantar, pois eles só jantavam às nove horas.


No dia seguinte, numa bela manhã de Verão, quando iam para a escola, estavam o Vasco e o Gonçalo a sair de casa com cara de sono e o Vasco disse:


- Jantar às nove horas é mesmo mau!


- Eu sei o que isso é!


Quando chegaram à escola foram para a sala. Chegou a hora do lanche. No intervalo perguntaram ao professor se podiam ir para o salão tocar.


Quando acabou a escola às cinco horas eles foram para casa.


Passados dez anos foi uma grande festa. Deram um concerto e no final da música o Carlos disse:


- Isto é que é espírito de equipa!



Miguel

O amigo novo

Era uma vez um menino que deixava as coisas espalhadas no quarto, na cozinha, na sala de casa, na sala de aula e muitos sítios. Ninguém sabia que era ele que deixava as coisas espalhadas.


Ele chamava-se Jonas.


O Jonas andava muito mal disposto. Por isso, nem ajudava as pessoas. Por exemplo, as pessoas deixavam cair uma moeda e pediam-lhe para apanhar a moeda e ele dizia:


- Apanhe-a você, você é que quer a moeda, eu não quero a moeda para nada.


E ele quando um senhor(a) deficiente falava para ele, ele dizia:


- Vá falar para outro lado ou para outra pessoa, não me incomode.


Ele era assim todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos.


Houve um dia em que foi apanhado pela mãe e ela disse-lhe:


- Filho, não se tratam assim as pessoas. Elas não merecem, principalmente os deficientes.


- Mãe mas, eu não consigo mudar, como é que eu mudo de atitude quando estou chateado?


- Não fales assim com as pessoas, mas fala normalmente e faz amizade com as pessoas.


Ele pensou no que a mãe lhe disse e decidiu fazer aquilo.


Agora, na rua era assim:


- Olá, bom dia, eu já vou apanhar a moeda. Olá, está tudo bem? – dizia para os idosos e deficientes.


E foi assim que a amizade se formou entre ele e os outros. Mas eu não me esqueci de que ele era desarrumado e com esta aprendizagem agora já não é desarrumado.


E acabou tudo bem.



José Miguel

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Três crianças gulosas


Fotografia de Robert Doisneau



Três crianças espreitavam pela janela de uma casa a ver o que se passava. Pode passar-se muita coisa dentro de uma casa, um choro de um bebé, crianças a brincar…



Estes meninos não estavam a espreitar por interesse, mas sim por gulodice. O que lhes interessava eram os doces porque naquela família só se comia chocolate uma vez por mês, e às vezes nem isso.


Então, quando saíam da escola, iam espreitar pelas janelas a ver se em alguma gaveta, em algum buraco, havia guloseimas.


LUÍSA

A amizade entre duas amigas

Era uma vez uma menina chamada Leonor e a sua melhor amiga chamava-se Rita.

A Leonor fazia anos naquele dia e a Rita combinou com os pais dela não lhe cantar nem dar os parabéns porque, à noite, a Rita ia dormir a casa da Leonor. Em casa dela a Rita iria dar à Leonor uma coisa que ela sempre quis, que era uma Nintendo.

Na escola a Rita chegou-se à beira da Leonor e disse-lhe:

- Olá Leonor!

-Olá Rita! Não tens nada para me dizer?

- Não. Porquê? Hoje é um dia especial para ti?

- É. Hoje é o dia do meu aniversário e tu não te lembraste. Agora vejo que nunca devia ter sido tua amiga. Depois de tantos anos de amizade tu não te lembras do meu aniversário. E para terminar a conversa só te quero dizer que a nossa amizade acaba aqui.

- Mas Leonor eu não me ...

- Nunca mais me dirijas a palavra. Ouviste?

A Rita não parou de chorar o dia todo, pois a amizade entre ela e a sua melhor amiga tinha chegado ao fim.

No fim das aulas a Rita foi embora com a Leonor para lhe fazer a tal surpresa. Quando chegaram a casa da Leonor a Rita deu-lhe os parabéns e deu-lhe a Nitendo e disse-lhe:

- Eu não me tinha esquecido do teu aniversário. Eu e os teus pais é que tínhamos combinado eu vir cá a tua casa. Eu era incapaz de me esquecer do aniversário da minha melhor amiga!

A Leonor disse-lhe:

- Eu não quero a Nintendo. A única coisa que me importa agora és tu e a nossa amizade.

- Fica com a Nintendo.

- Obrigada por me teres dado a Nintendo. Dás mais uma oportunidade à nossa amizade? - perguntou a Leonor.

- Claro que sim! Já sabias que sim!

MARIANA