terça-feira, 27 de março de 2012

Aqui estão algumas fotos da nossa visita de estudo ao Centro de Interpretação de Aljubarrota e ao Mosteiro da Batalha...




E, antes de partir, o lanche...

sexta-feira, 23 de março de 2012


No dia 21 de março, comemorámos o Dia da Floresta e o Dia da Poesia!

Estes foram alguns dos trabalhos que realizámos.



sexta-feira, 9 de março de 2012

Solidariedade e cooperação

Olá, eu sou a Maria! Mas não pensem que sou como era antes.

Agora, já aprendi a ser solidária e a ajudar os outros. Querem saber como? Eu vou contar:

Eu vivia numa casa muito luxuosa com os meus pais e a minha irmã mais velha – Ela tinha todos os direitos e eu achava-me inferior.

Eu odiava que ela me tratasse assim. Então, achei que se ela tinha o direito de me tratar mal, eu também tinha o direito de fazer isso aos outros.

Desde aí, tornei- me outra pessoa.

- Uma pessoa má, sem coração. Nessa altura, eu não percebia, mas estava a perder todos os meus amigos e até algumas pessoas da minha família começaram a não gostar das minhas atitudes.

Continuei a minha vida sempre muito sozinha e infeliz.

Um dia, recebi dos meus pais uns bilhetes de avião para ir de férias ao Brasil.

Chegou o dia! Fui para o aeroporto, entrei no avião e sentei-me ao lado de um rapaz com um ar simpático, mas pobre. Usava calças velhas, camisola em farrapos e um cachecol que lhe cobria o pescoço. Apesar de tudo, era muito sorridente e parecia quer ser meu amigo. Disse-me olá e anunciou que se chamava António. Eu disse-lhe o meu nome e comecei a falar-lhe da minha luxuosa casa e das riquezas que tinha.

Ele, pelo contrário, respondeu que tinha uma casa pobre sem riquezas.

O António tinha ganho uma bolsa de estudo por ser o melhor aluno da escola. Como prémio recebera a viagem e a estadia num campo de férias.

Comecei logo a achar que ele era inferior e a comparar-me com ele. Para meu espanto, ele não argumentou, apenas disse que o mais importante era ser solidário e amigo de todos.

Fiquei imóvel a olhar para ele e ripostei que o que ele dizia não fazia qualquer sentido.

Quando a viagem acabou, sai do avião e fui para o campo de férias que, por acaso era o mesmo do António. Quando lá cheguei, foram todos ter comigo e com o António para nos dar as boas vindas.



Passados alguns dias, as pessoas começaram a chegar-se e a falar mais com o António do que comigo. Lembrei-me do que ele me dissera no avião e comecei a aperceber-me que o que ele tinha afirmado podia ser verdade. Todos os dias eu e o António íamos ao café e eu reparei que, mesmo sendo pobre, ele dava sempre uma gorjeta aos empregados-mesmo que fosse pouco.

Um dia, ele pediu um café e o senhor disse que não precisava de pagar, mas não fez o mesmo comigo. Lembrei-me de novo do que ele me disse no avião e pensei novamente… ele podia ter razão!

No campo de férias, em cada aniversário, fazia-se uma festa. No aniversário do António estavam muitas pessoas queridas e simpáticas, que só queriam o bem dele.

Quando chegou a vez da minha festa só havia pessoas ricas e interesseiras.

Voltei a recordar a conversa com o António e decidi melhorar e tentar ajudar os outros.

 No dia seguinte, passei por um mendigo que estava a pedir esmola e pensei no que faria o António - dei-lhe a esmola. Nesse momento, percebi que ser solidária era a melhor opção.

Após este acontecimento, fui contar ao António a opção que tomei. Ele, devolveu-me um olhar sorridente, e deu-me os parabéns.

A minha vida de hoje mudou com a opção que o António me ajudou a escolher e digo-vos - vivo muito melhor assim!

Quanto à minha irmã, fui eu que a ensinei a ser melhor, mas isso já é outra história!



Fica para a próxima…
Margarida e Luísa, 5ºA