Temos andado a ler «O Principezinho»
Agora vamos comentar.
Em baixo também há novos textos de alguns dos 25 autores, para ler e comentar.
Temos andado a ler «O Principezinho»
Agora vamos comentar.
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O rei sentou-se no trono e começou a olhar.
Passado meia hora viu uma coisa lá ao fundo em forma de macaco e pensou «O quê? Eu devo estar a ver coisas. Os macacos não existem nesta terra. Bem, só se tiverem lido a Carta de Foral».
Depois começou a ver melhor o macaco. Aquele macaco era pequenino, tinha mais ou menos um metro. Era meio terrestre e meio marítimo, mas era de certeza um mamífero. Tinha umas orelhas bicudas em cima, era todo laranja, tinha uma cauda comprida e na ponta tinha uma coisa parecida com um morango, mas sem a ervinha.
Até que entrou no palácio do rei, foi para o quarto dele e abriu a porta e disse:
- Olá, então, como é que estão?
- Uau, tu…tu…tu falas? – perguntou, intrigado, o empregado do rei.
- É claro, eu chamo-me Chinchar.- afirmou o Cinchar.
- Que fixe! Olha, vamos dar um passeio ao meu jardim. É muito grande, sabias? – perguntou o rei.
- Sei. – respondeu o Chinchar.
- O quê, como!? – perguntou o rei, muito surpreendido.
- Sim, sim eu moro muito lá ao fundo debaixo do mar, e às vazes venho nadar para aqui perto porque aqui a água está mais fresca. Sabes, eu gosto mais da água fresca porque lá onde eu moro é debaixo de água. – disse o Chinchar.
Foram para o jardim e deram uma volta. Sentaram-se num banco e o rei perguntou:
- Tens um melhor amigo Chinchar?
- Vou ter, mas ainda tenho que ficar à espera de outra estrela.
Quando o rei estava a olhar o mar viu imensas criaturas muito pequenas com um milímetro cada. Essas criaturas dirigiram-se para o castelo e um deles disse:
- Nós somos duendes do mar e viemos pedir a vossa majestade que nos ajude.
- Que vos ajude em quê? – interrompeu o rei.
- Queremos que nos ajude a deter o Dr. Maré que encolheu toda a gente do mar e nós que já éramos pequenos quase não nos vêem – disse o mesmo duende.
Então os duendes do mar deram-lhe uma poção que o fazia respirar debaixo de água. Lá foram eles deter o Dr. Maré.
Quando chegam ao seu esconderijo ele não estava lá. Esperaram, esperaram e esperaram, até que ele chegou e assustou-se tanto que deixou cair o saco das compras e disse:
- Agora vou ter de voltar à loja e comprar mais.
Enquanto o Dr. Maré apanhava a comida, o rei e os duendes do mar tentaram inverter o raio que encolhia a gente do mar. Primeiro tiveram de procurar a máquina, mas não conseguiram inverter o raio.
- Isto vai ser mais difícil do que nós pensávamos – lamentou-se o rei.
- Tens razão - disseram os duendes do mar.
- Tive uma ideia – disse o rei.
O rei espetou os bicos da sua coroa na máquina encolhedora, ela explodiu e toda a gente voltou ao normal.
Duarte
O rei sentou-se no trono a olhar o mar.
De repente, a água começou a fazer bolhas e de lá de dentro saiu uma luz muito forte com um peixe dentro. O rei perguntou-lhe como se chamava e o peixe respondeu-lhe só com a palavra “Douradinho “.
O rei sentiu uma coisa no coração e perguntou como é que ele era um peixe falante e o peixe só lhe disse que não tinha companhia. Depois disse-lhe que a Maresia o tinha deixado ir viver uma aventura e, como ele era mágico, deu-lhe uma bolha para respirar debaixo de água.
No fundo do mar encontraram um caranguejo que lhes disse que não tinha amigos. Então o rei disse-lhe que sentia falta dos seus inimigos e o peixe disse que não brincava com ninguém. Por isso deixaram-no ir com eles.
No alto mar viram uma tartaruga a chorar e perguntaram-lhe porque estava a chorar e ela disse que ninguém no mar gostava dela e por isso deixaram-na ir também com eles.
Dentro de uma alga estava uma sereia que disse que estava só naquele lugar verde e macio e, pela mesma razão dos outros, deixaram-na ir com eles.
No fim do dia levaram o rei ao castelo e falaram sobre o que tinham feito. Mas tinham de ir embora…
Passado muitos anos, de manhã, o rei foi ver o mar e viu a sair de lá o seu peixe e todos os outros. Foi assim a surpresa do rei. E nunca mais se separaram.
Sofia Garcez
Estava eu sentado num banco de jardim, quando vi o rei D. Afonso Henriques a jogar à bola com o pai, o Conde D. Henrique. A certa altura, o Conde D. Henrique foi à casa de banho, que ainda ficava um bocadinho longe, e eu aproveitei para fazer umas perguntas ao rei D. Afonso Henriques.
- Olá, tudo bem? – perguntei eu.
- Olá, sim, está tudo bem. – respondeu ele.
- Olha, que estás tu aqui a fazer? – perguntei.
- Eu, como não tinha nada que fazer, vim dar uma volta. – respondeu.
- Que planos tens para 2011? – perguntei.
- “Fogo”, não me venhas já com os planos para 2011! – respondeu.
- Mas tu não és o 1º rei de Portugal? – perguntei eu.
- Sou. – respondeu ele.
- Então, por que é que não sabes os planos para 2011? – perguntei
- Sabes, na verdade eu sou um “cabeça no ar”. – respondeu o rei.
- Ah, OK! Tchau. – disse eu.
Entretanto, também chegou o Conde D. Henrique e continuaram a jogar à bola, enquanto eu me vim embora.
André