quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Raquel na época medieval

 Hoje, fui para a escola muito sossegada. Quando lá cheguei, qual não foi o meu espanto! Estava fechada! Voltei para casa, mas depois lembrei-me que o meu avô não estava lá, porque tinha ido trabalhar. Então, resolvi ir ter com ele.
 Quando cheguei fui logo contar ao meu avô o sucedido. Ele ficou estupefacto (porque não tinham dito nada), mas ao mesmo tempo contente por eu ir passar o dia com ele.
Sentei-me numa cadeira em frente à prateleira onde o meu avô guardava os sapatos que tinha para arranjar.
De repente, um dos pares de sapatos caiu e eu fui apanhá-los.
Quando peguei neles, começaram a brilhar e eu nem hesitei em calçá-los.
Depois de os calçar, começou tudo a ficar branco e a girar. Adormeci e, quando acordei, já não estava na sapataria.
O que eu via eram pessoas a andar a pé, cavalos, carruagens e gente a vender comida em troca de moedas esquisitas que eu não conhecia.
Vi uma senhora a olhar para mim e a vir na minha direção. Perguntou o meu nome e convidou-me para ir a casa dela. Eu aceitei, pois ela tinha duas filhas muito bonitas chamadas Sofia e Beatriz. Mal as vi, comecei logo a brincar com elas.
Todavia, quando cheguei a casa da senhora, a primeira coisa que reparei, foi que a mesma era muito pequena. Pouco depois, fui-me embora. Comecei a caminhar sem rumo só para ver se sabia onde estava. De repente, senti uma coisa a cair. Era o meu livro de História, que se abriu mesmo na página da época medieval. Havia imensas imagens que coincidiam com o sítio onde eu estava.
Até pensei que estava a ler mal e, por dois segundos, duvidei de mim mesma.
Tive de me beliscar para perceber que era verdade. Depois, comecei a questionar-me sobre como tinha ido lá parar, mas percebi que tinha sido devido aos sapatos.
Tentei tirá-los, mas estavam presos. Olhei para trás, vi uma velhinha e pensei que ela podia ajudar. Então, fui ter com ela. Ela olhou para mim e disse:
- Vai sempre em frente, até chegares ao castelo preto. Cuidado com as armadilhas!
Olhei para ela e fiz o que me disse. Andei quilómetros sem fim, até que cheguei a um castelo majestoso mas, ao mesmo tempo, sombrio e assustador. Quase fiquei com um torcicolo, só de olhar!
Entrei e vi muitos morcegos e objetos muito grandes. Parecia que, lá dentro, vivia um gigante. Fiquei muito assustada. Afinal, na época medieval não devia haver gigantes, não acham?
Continuando... ele ouviu-me chegar e apareceu do nada. Tinha olhos vermelhos, mais de quarenta metros, e uns pés e boca enormes. Era tão assustador, que mal o consegui olhar nos olhos. O meu corpo tremia compulsivamente e não conseguia parar. Ele foi simpático comigo e até ficamos amigos.
Ele ajudou-me a tirar os sapatos e eu voltei para a sapataria. Contei tudo ao meu avô, mas ele não acreditou!  

Raquel, nº21    5ºB

5 comentários:

  1. Parabéns pelo texto ... muita criatividade!

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  2. Este texto está muito giro.
    Especialmente a parte do gigante, que é tão assustador, mas no final ajuda-a a voltar para casa, apesar disso, acho que é esquisito haver gigantes na época Medieval.

    Raquel Duarte, 5ºB

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  3. O texto esta muito engraçado e criativo!!!

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  4. Muito giro!! Parabens... :)

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  5. Muito bonito!! Parabéns

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