Do ponto de vista de um narrador (escrito pela Mariana)
Certo dia, estava uma princesa a brincar com o seu brinquedo favorito que era uma bola dourada.
A certa altura a princesa atirou a sua bola dourada tão alto que quando esticou a mão para a apanhar a bola caiu no rio. Como aquele rio era tão fundo a princesa ficou com medo de não voltar a ver a bola.
A certo momento, um sapo pôs a cabeça fora de água e perguntou à princesa porque é que ela estava a chorar tanto e a princesa disse:
- Ai de mim, ai de mim!.
O sapo disse que não queria os vestidos nem as jóias dela, mas podia ir buscar a bola dela ao fundo do rio se ela lhe prometesse que o deixava dormir na sua cama e o deixava comer do seu prato. A princesa prometeu-lhe isso e o sapo foi buscar a bola.
A princesa só lhe tinha prometido aquilo porque estava convencida de que o sapo não ia sair da nascente.
O sapo deu-lhe a sua bola e ela, de tão contente que estava por ter recuperado a bola, nem se lembrou da promessa.
Quando estava a jantar a princesa ouviu alguém a dizer:
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente da verde floresta estivemos.
A princesa foi abrir a porta e fechou-a rapidamente. O pai dela ficou preocupado e perguntou-lhe porque é que ela ficou tão assustada. A princesa disse ao pai que tinha feito uma promessa a um sapo e que era ele que estava a bater à porta. O pai disse para ela ir abrir a porta e cumprir a promessa.
Então a princesa foi abrir a porta ao sapo e ele pediu para comer do prato dela. Ela deixou-o. Depois pediu para ir para a cama dela e ela levou-o para lá.
No dia seguinte o sapo não estava lá e ela pensou que ele nunca mais ia voltar para lá.
Repetiu-se a mesma coisa nos outros dois dias.
No terceiro dia em vez de ver um sapo viu um príncipe.
O príncipe pediu-a em casamento e ela aceitou.
E os dois foram viver juntos.
Do ponto de vista do sapo (escrito pelo Dário)
Lá estava eu debaixo de água de um riacho, quando apareceu uma princesa a brincar com o seu brinquedo preferido, que era uma bola dourada, e estava a atirá-la para cima.
Passado um bocado, a princesa atirou a bola muito alta e ficou a chorar e eu perguntei-lhe porque é que estava a chorar.
Ela disse-me que atirou a bola muito alta e caiu no chão e foi para o fundo do riacho.
Então eu disse-lhe que eu ia buscar a bola, mas com três promessas que eram deixar-me ir para casa dela, comer do prato dela e dormir no quarto dela.
Ela disse que fazia as três promessas. E lá fui eu.
Depois de ir lá buscar a bola dourada, atirei-a para o chão e ela nem se lembrou de mim.
Cheguei ao castelo dela, bati à porta e disse:
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao teu amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente na verde floresta estivemos.
Como a princesa não me abriu a porta, o pai dela perguntou-lhe quem era e ela disse que era um sapo que lhe tirou a bola dourada do riacho.
Abre a porta, princesa, querida
Abre a porta ao teu amor da tua a vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente na verde floresta estivemos.
Ouvi o pai dela dizer que era melhor abrir a porta e ela abriu.
Pedi comida e ela deu-me. Pedi-lhe para ir para a cama dela e fui.
De manhã fui passear até à noite e à noite voltei ao quarto da princesa.
Ela acordou, viu-me vestido de príncipe, eu perguntei-lhe se queria casar-se comigo e viver no meu castelo e ela aceitou.
Do ponto de vista do empregado do príncipe (escrito pela Camila)
Estava eu um dia descansado no palácio quando, de repente, alguém me liga.
Era o príncipe. Ele dizia-me as coisas rápido e contou-me o que tinha acontecido.
Ele relembrou-me de quando a bruxa o transformou em sapo, e só se transformava outra vez em príncipe se dormisse três dias na cama de uma princesa e se comesse do prato dela.
Ordenou-me que fosse rapidamente até ao reino do Rei D. Duarte I para o levar com a sua princesa até ao seu palácio. A seguir deu-me uma notícia que eu até pulei…Ele disse-me …que …se … ia … ca … ca …ca…sar.
Eu pedi-lhe para ele me contar o que tinha acontecido. Mas, ele disse-me que só ia contar a partir da parte em que ele conseguia entrar na casa dela. E eu claro tive de dizer que sim. Não havia outro remédio, não é?!
Então ele contou-me que chegou a casa dela e disse uma bela quadra que era:
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente da verde floresta estivemos
Ele disse-me que a princesa fingiu que não tinha ouvido e então ele repetiu aquela bela quadra. Pelo menos eu gostei muito dela.
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente da verde floresta estivemos
Bem, ele também disse que agora estava a telefonar-me e a perder tempo e que depois contava o resto.
Eu gostei muito do texto da Mariana.
ResponderEliminarMafalda
Todos estão ÓPTIMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarAcho que estão muito divertidos e engraçados especialmente o texto da Mariano e da Ana. Mas não estou a dizer que os outros estão mal, estão todos muito bons.
E o professor teve uma boa ideia em pedir para contar a história de vários pontos de vista.
Raquel