Do ponto de vista do narrador (escrito pela Sofia Oliveira)
Era uma vez uma princesa que estava na Verde Floresta a brincar com a sua bola favorita. O jogo era mandar a bola ao ar e apanhá-la, mas não podia cair à água.
A princesa mandou a bola tão alto ela que caiu na nascente. Ela ficou muito triste por não poder ter a sua bola favorita de volta, mas era o que parecia que ia acontecer.Que ia ficar sem ela.
Passado um bocado, um sapo apareceu e perguntou-lhe porque é que estava a chorar tanto e ela contou-lhe tudo o que se tinha passado.
O sapo disse-lhe que ia apanhar a bola, mas a princesa tinha de lhe prometer que o deixava comer do seu pratinho e que tinha de o deixar dormir na sua cama, isto durante três noites.
A princesa prometeu-lhe, a pensar que ele nunca iria conseguir sair da nascente. Mas quando o sapo lhe entregou a bola a princesa esqueceu-se do que tinha prometido e foi-se embora para casa.
Na hora do jantar estava a princesa a comer com o seu pai quando ouviu alguém a bater à porta e a dizer:
Abre porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na Nascente da Verde Floresta estivemos
A princesa, toda curiosa, foi abrir a porta e quando abriu até se assustou, porque estava lá o velho sapo da nascente. Ela fechou a porta com o sapo lá fora, e o seu pai perguntou quem era.
Ela contou-lhe tudo e o pai disse-lhe para ela cumprir o que tinha prometido.
E ela fez tudo o que tinha prometido ao sapo.
Quando acabaram de jantar, a princesa foi com o sapo para a cama. Colocou-o na almofada do lado e começaram a dormir.
De manhã o sapo já não estava lá e a princesa pensou que ele não voltava mais.
Mas de noite o sapo voltou e a princesa fez tudo o que tinha prometido.
Na manhã seguinte o sapo não estava outra vez lá. E à noite voltou.
Na manhã seguinte o sapo não estava lá mas estava um lindo príncipe.
O príncipe contou tudo e também lhe perguntou se queria viver com ele.
Ela aceitou e viveram felizes para sempre.
Do ponto de vista do pai da princesa (escrito pelo Duarte)
Certo dia, estava eu a jantar quando ouvi alguém a bater à porta e a dizer duas vezes:
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente da verde floresta estivemos.
A minha filha foi abrir a porta e fechou de repente.
Eu perguntei quem era e ela contou-me que de manhã um sapo foi buscar a sua bola à nascente e ela prometeu que ele podia dormir na cama dela e comer do prato dela.
Eu mandei-a abrir a porta e cumprir a promessa.
Ela deixou-o comer do seu prato e dormir na sua cama.
Na manhã seguinte o sapo saltou da cama da minha filha e saiu.
Foi assim durante mais duas noites mas na última noite ele quando acordou era um príncipe que pediu a minha filha em casamento.
Ela aceitou, claro que eu a deixei e viveram felizes para sempre.
Do ponto de vista do pai da princesa (escrito pela Ana)
Um dia quando a minha filha brincava no jardim ela atirou a bola ao ar e caiu numa nascente.
Um sapo pôs a cabeça de fora e perguntou por que é que estava a chorar.
Ela respondeu que tinha sido a bola que caiu à nascente.
- É por isso que estás a chorar? Eu vou buscar mas tu deixas-me comer do teu prato e dormir na tua cama.
O sapo foi buscar a bola. Passado algum tempo ele atirou-lhe a bola e ela ficou tão contente que nem ligou ao sapo.
Quando ela e eu estávamos na mesa alguém bateu à porta e disse:
Abre a porta, princesa querida,
Abre a porta ao amor da tua vida!
E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos
Quando na nascente da verde floresta estivemos.
Ela foi abrir a porta, mas fechou a porta e eu perguntei:
- Porque é que fechaste a porta?
Ela respondeu que um sapo lhe tirou a bola do riacho e ela também prometeu ao sapo que podia dormir na sua cama e que podia comer do seu prato.
Então eu respondi:
- Agora deixa-o entrar em casa
E a minha filha foi buscá-lo e o sapo respondeu:
- Deixa-me comer do teu prato.
Ela deixou e depois levou-o para a cama.
No dia seguinte quando a minha filha acordou não viu o sapo, mas à noite ele voltou. Quando acordou o sapo não estava lá, mas à noite ele voltou. Quando ela acordou viu um príncipe e ela perguntou:
- Mas és um príncipe?
E eu vi o criado do príncipe, que estava a chorar de felicidade.
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