segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Príncipe Sapo - 2

Do ponto de vista do narrador (escrito pela Sofia Oliveira)

Era uma vez uma princesa que estava na Verde Floresta a brincar com a sua bola favorita. O jogo era mandar a bola ao ar e apanhá-la, mas não podia cair à água.

A princesa mandou a bola tão alto ela que caiu na nascente. Ela ficou muito triste por não poder ter a sua bola favorita de volta, mas era o que parecia que ia acontecer.Que ia ficar sem ela.

Passado um bocado, um sapo apareceu e perguntou-lhe porque é que estava a chorar tanto e ela contou-lhe tudo o que se tinha passado.

O sapo disse-lhe que ia apanhar a bola, mas a princesa tinha de lhe prometer que o deixava comer do seu pratinho e que tinha de o deixar dormir na sua cama, isto durante três noites.

A princesa prometeu-lhe, a pensar que ele nunca iria conseguir sair da nascente. Mas quando o sapo lhe entregou a bola a princesa esqueceu-se do que tinha prometido e foi-se embora para casa.

Na hora do jantar estava a princesa a comer com o seu pai quando ouviu alguém a bater à porta e a dizer:

Abre porta, princesa querida,

Abre a porta ao amor da tua vida

E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos

Quando na Nascente da Verde Floresta estivemos

A princesa, toda curiosa, foi abrir a porta e quando abriu até se assustou, porque estava lá o velho sapo da nascente. Ela fechou a porta com o sapo lá fora, e o seu pai perguntou quem era.

Ela contou-lhe tudo e o pai disse-lhe para ela cumprir o que tinha prometido.

E ela fez tudo o que tinha prometido ao sapo.

Quando acabaram de jantar, a princesa foi com o sapo para a cama. Colocou-o na almofada do lado e começaram a dormir.

De manhã o sapo já não estava lá e a princesa pensou que ele não voltava mais.

Mas de noite o sapo voltou e a princesa fez tudo o que tinha prometido.

Na manhã seguinte o sapo não estava outra vez lá. E à noite voltou.

Na manhã seguinte o sapo não estava lá mas estava um lindo príncipe.

O príncipe contou tudo e também lhe perguntou se queria viver com ele.

Ela aceitou e viveram felizes para sempre.

Do ponto de vista do pai da princesa (escrito pelo Duarte)

Certo dia, estava eu a jantar quando ouvi alguém a bater à porta e a dizer duas vezes:

Abre a porta, princesa querida,

Abre a porta ao amor da tua vida!

E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos

Quando na nascente da verde floresta estivemos.

A minha filha foi abrir a porta e fechou de repente.

Eu perguntei quem era e ela contou-me que de manhã um sapo foi buscar a sua bola à nascente e ela prometeu que ele podia dormir na cama dela e comer do prato dela.

Eu mandei-a abrir a porta e cumprir a promessa.

Ela deixou-o comer do seu prato e dormir na sua cama.

Na manhã seguinte o sapo saltou da cama da minha filha e saiu.

Foi assim durante mais duas noites mas na última noite ele quando acordou era um príncipe que pediu a minha filha em casamento.

Ela aceitou, claro que eu a deixei e viveram felizes para sempre.

Do ponto de vista do pai da princesa (escrito pela Ana)

Um dia quando a minha filha brincava no jardim ela atirou a bola ao ar e caiu numa nascente.

Um sapo pôs a cabeça de fora e perguntou por que é que estava a chorar.

Ela respondeu que tinha sido a bola que caiu à nascente.

- É por isso que estás a chorar? Eu vou buscar mas tu deixas-me comer do teu prato e dormir na tua cama.

O sapo foi buscar a bola. Passado algum tempo ele atirou-lhe a bola e ela ficou tão contente que nem ligou ao sapo.

Quando ela e eu estávamos na mesa alguém bateu à porta e disse:

Abre a porta, princesa querida,

Abre a porta ao amor da tua vida!

E lembra-te das palavras que tu e eu dissemos

Quando na nascente da verde floresta estivemos.

Ela foi abrir a porta, mas fechou a porta e eu perguntei:

- Porque é que fechaste a porta?

Ela respondeu que um sapo lhe tirou a bola do riacho e ela também prometeu ao sapo que podia dormir na sua cama e que podia comer do seu prato.

Então eu respondi:

- Agora deixa-o entrar em casa

E a minha filha foi buscá-lo e o sapo respondeu:

- Deixa-me comer do teu prato.

Ela deixou e depois levou-o para a cama.

No dia seguinte quando a minha filha acordou não viu o sapo, mas à noite ele voltou. Quando acordou o sapo não estava lá, mas à noite ele voltou. Quando ela acordou viu um príncipe e ela perguntou:

- Mas és um príncipe?

E eu vi o criado do príncipe, que estava a chorar de felicidade.

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