segunda-feira, 15 de março de 2010

A tigela partida

Era uma vez uma menina que tinha de fazer quase tudo, como se fosse a dona de casa.
Um dia a mãe dela mandou-a ir buscar água à fonte e ela disse a implorar:
- Mãe, por favor, a fonte dá-me azar. Mãe, vá lá...
- Que parvoíce, filha. O azar não existe. Vai lá, não vale a pena continuares a implorar.
Então ela lá foi, toda triste com a sua tacinha de barro.
Quando ela estava quase na fonte pensou assim: “se eu fosse a correr podia chegar um bocado mais cedo a casa”.
Então, ela assim fez. Começou a correr e a certa altura tropeçou e mesmo para seu azar e um bocado de sorte ela não se magoou, mas a tacinha caiu à água. Ela mergulhou, apanhou a tacinha e viu a taça partida.
Quando voltou á terra começou a chorar muito.
Quando chegou a casa disse logo à mãe que tinha partido a taça e quando ela viu que a mãe não se tinha zangado perguntou-lhe:
- Porque é que não te zangas?
- Porque, tu admitiste a verdade, o que muitas pessoas não são capazes de fazer. Eu estou muito orgulhosa de ti. Pode-se fazer muito bem uma taça nova, filha.
Então ela viu e aprendeu que se ela dissesse logo a verdade a mãe não se zangava.
Maria Camila

3 comentários:

  1. Muitíssímos parabéns. Pela composição nunca pensei que algém que se mete na brincadeira fez uma composição assim. Tu mostraste que com a verdade ninguém se zanga. É pequena mas é boa.

    Raquel

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  2. Esta história está muito gira porque a menina caiu e não se magoou e isso é mesmo muita sorte.
    Alexandra

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  3. Camila para começar dou-te os parabéns , tu explicaste que se deve dizer a verdade . Parabéns

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