domingo, 17 de abril de 2011

O amigo novo

Era uma vez um menino que deixava as coisas espalhadas no quarto, na cozinha, na sala de casa, na sala de aula e muitos sítios. Ninguém sabia que era ele que deixava as coisas espalhadas.


Ele chamava-se Jonas.


O Jonas andava muito mal disposto. Por isso, nem ajudava as pessoas. Por exemplo, as pessoas deixavam cair uma moeda e pediam-lhe para apanhar a moeda e ele dizia:


- Apanhe-a você, você é que quer a moeda, eu não quero a moeda para nada.


E ele quando um senhor(a) deficiente falava para ele, ele dizia:


- Vá falar para outro lado ou para outra pessoa, não me incomode.


Ele era assim todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos.


Houve um dia em que foi apanhado pela mãe e ela disse-lhe:


- Filho, não se tratam assim as pessoas. Elas não merecem, principalmente os deficientes.


- Mãe mas, eu não consigo mudar, como é que eu mudo de atitude quando estou chateado?


- Não fales assim com as pessoas, mas fala normalmente e faz amizade com as pessoas.


Ele pensou no que a mãe lhe disse e decidiu fazer aquilo.


Agora, na rua era assim:


- Olá, bom dia, eu já vou apanhar a moeda. Olá, está tudo bem? – dizia para os idosos e deficientes.


E foi assim que a amizade se formou entre ele e os outros. Mas eu não me esqueci de que ele era desarrumado e com esta aprendizagem agora já não é desarrumado.


E acabou tudo bem.



José Miguel

1 comentário:

  1. Está fixe, eu gostei mais das partes: " Era uma vez um menino que deixava as coisas espalhadas no quarto, na cozinha, na sala de casa, na sala de aula e muitos sítios. Ninguém sabia que era ele que deixava as coisas espalhadas." porque é como eu e "Mas eu não me esqueci de que ele era desarrumado e com esta aprendizagem agora já não é desarrumado.".

    Artur

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