terça-feira, 26 de abril de 2011

Ramalde com as Crianças - reportagem

No dia cinco de Abril de dois mil e onze realizou-se a reunião preparatória para o projecto Ramalde com as Crianças, na Junta de Freguesia de Ramalde.


Estiveram presentes quatro deputados de cada uma das escolas de Ramalde (dois efectivos e dois suplentes). Na mesa esteve a Dra. Julieta, directora do projecto Ramalde com as Crianças, o professor Telmo Lopes e André Torres, presidente da quarta sessão de Ramalde com as Crianças. Antes da sessão ser iniciada, foram confirmadas as presenças e as substituições.


André Torres, presidente da quarta sessão de Ramalde com as Crianças, acompanhou a sessão. Também declarou que o seu mandato acabava dia vinte cinco de Abril e agradecia a todos os que colaboraram no projecto.


De seguida, foram apresentadas as perguntas dirigidas a Manuel Maio pelos deputados de cada escola.


A escola dos Castelos perguntou se havia a possibilidade de haver campo de férias para as crianças de todos os ciclos.


A do Viso disse que, sendo que há pessoas na humanidade que não têm muitas possibilidades e piora a vida de várias pessoas, como havia de melhorar a vida.


A escola dos Correios perguntou se podiam ter uma biblioteca e um ginásio. Também pediram para terem melhores condições.


O externato S. João de Brito perguntou a Manuel Maio o que faria para melhorar Ramalde.


A escola das Cruzes perguntou o que é que o senhor presidente pode fazer para melhorar o espaço de brincadeira.


A escola João de Deus disse que o ano passado o tema foi «Novas Tecnologias na aprendizagem» e as propostas que foram dadas, ainda nenhuma foi realizada. Porquê?


As Cruzes perguntaram porque é que não têm aulas de desporto fora da escola?


A escola Padre Américo fez a mesma pergunta que as Campinas. A escola da Vilarinha perguntou se o Dr. Manuel Maio podia melhorar o bebedouro da escola.


Passou-se às medidas e recomendações


A escola EB1 do Viso teve como primeira medida os alunos do primeiro e segundo ano do primeiro ciclo terem educação para os afectos e os alunos do terceiro e quarto ano terem educação sexual. Como segunda medida, propuseram que os alunos do primeiro ciclo tivessem uma figura tutelar cuja idoneidade e permanência tenha um carácter vinculativo, funcionando como figura de referência. A terceira medida foi que os pais dos alunos do primeiro ano tivessem sessões sobre educar para os afectos. A escola do Viso teve como quarta medida a proposta de que o governo devia provocar a aproximação dos centros produtores de Ciências da Educação.


A escola EB1 das Cruzes teve, como primeira medida, material para promover mais e melhores “afectos” entre alunos no recreio. Teve como segunda medida sessões de formação. Como terceira, uma biblioteca e como quarta medida grupos de actividade.


A escola das Campinas teve como medida número um, viver afectos. Como medida número dois, encontro de gerações. Como terceira, dar afectos. Como medida número quatro, um coração cheio de afectos.


A escola EB1 dos Correios teve como primeira medida a construção de um pequeno edifício ou colocação de um contentor pré-fabricado no recreio da escola. Como segunda medida, computadores com acesso à internet e em rede. A terceira medida foi a contratação de um profissional para dinamizar o espaço a ser construído. Como quarta medida teve a construção de um anexo ao espaço acima referido para funcionar um pavilhão gimno-desportivo.


A escola dos Castelos teve, como primeira medida, sessões durante o ano lectivo (uma vez por semana) relativas ao tema educar para os afectos, com um técnico especialista. Teve, como segunda medida, sessões para os pais relativas à educação para os afectos, com técnicos especialistas. A terceira foi ter um gabinete com o técnico especializado. Teve como quarta um acrescento na legislação sobre a educação sexual – o tema dos afectos.


A escola EB1 do Padre Américo teve como medida número um a disponibilização de material didáctico em volta do educar para os afectos para aprender mais sobre o tema. A segunda consistiu na cedência de um espaço onde os alunos pudessem esclarecer individualmente as suas dúvidas. Teve como terceira medida a implementação de um programa mensal de formação para os alunos. A medida número quatro foi a difusão de um programa de formação para pais e/ou encarregados de educação.


A escola EB1 da Vilarinha teve como primeira medida o intercâmbio com lar de idosos. A segunda medida consistiu em arranjar actividades para quem vive só. Como terceira medida foram sugeridas sessões de esclarecimento sobre afectos/valores. Teve como quarta medida a recolha de comida e bens/fazer oferta pessoalmente.


O colégio de Nossa Senhora do Rosário teve como primeira medida padrinho e afilhados entre os alunos do primeiro e quarto ano. Teve como segunda medida uma visita ao “Lugar dos Afectos”. A terceira medida consistiu em sugerir que todas as escolas tivessem um gabinete de psicologia e uma enfermaria. Teve como quarta medida promover acções de formação para pais e professores sobre o tema “Educar para os afectos”.


O externato do Pinheiro Manso teve como primeira medida aprender a viver em sociedade. Teve como segunda medida a proposta de que todas as pessoas/alunos deveriam ter uma pulseira electrónica com chip. A terceira medida foi organizar uma equipa de psicólogos com formação específica na área da sexualidade.


Duas turmas da EB1 João de Deus tiveram como primeira medida a proposta de haver educação sexual e educação para os afectos nas escolas de acordo com a idade de cada aluno com intervenção de técnicos especializados. A segunda medida consistiu em sugerir que na biblioteca de cada escola houvesse livros e programas de média sobre a educação para os afectos e educação sexual adequados às idades dos alunos. Teve como terceira medida a formação para os pais saberem como falar sobre educação sexual e educação para os afectos com os seus filhos. A quarta medida foi colocar psicólogas nas escolas para acompanharem os alunos que demonstrarem comportamentos verbais incorrectos para os outros, assim como para aqueles que são “feridos verbalmente”.


Depois destas medidas e recomendações, realizaram-se as eleições para a mesa.


Como presidente ficou Mafalda Marques das AEC, com 6 votos, através de voto secreto. Como primeira secretária ficou a Mariana Carvalho do Colégio de Nossa Senhora de Rosário, com 12 votos, e como segundo secretário ficou o Ivo Mendes do Viso.



REPORTAGEM ESCRITA PELA RAQUEL E PELA LUÍSA

1 comentário:

  1. Que aventura quem me dera ir também assim também tinha uma.


    Mafalda

    ResponderEliminar